IML do Recife libera restos mortais de vítimas de suspeitos de canibalismo
Identificação dos cadáveres foi confirmada pelos parentes das duas
mulheres.
Um dos corpos foi enterrado neste sábado (14), em
Palmeirina.
Os restos mortais de duas mulheres assassinadas em Garanhuns, no Agreste de
Pernambuco, pelo trio investigado de homicídios e ocultação de cadáveres, foram
liberados neste sábado (14) pelo Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife. De
acordo com o IML, a identificação foi confirmada pelos parentes das vítimas. Um
dos corpos já foi enterrado no município de Palmeirina, também no Agreste.
Os restos mortais foram encontrados pela polícia, na última quarta-feira (11), enterrados na casa onde viviam um homem de 50 anos e duas mulheres, de 23 e 52 anos. Os três suspeitos foram presos e confessaram os crimes. As duas mulheres estão detidas na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste. O homem foi transferido para um presídio no Recife.
O delegado Wesley Fernandes, responsável pelo caso, informou que não irá se pronunciar até a conclusão dos trabalhos. A polícia tem dez dias para concluir o inquérito, a partir da prisão dos suspeitos, mas o prazo pode ser prorrogado.
Entenda o caso
Os suspeitos de cometer a barbárie formam um triângulo amoroso composto por um homem e uma mulher de 52 anos, que seriam casados, e uma jovem de 23. Em depoimento à Polícia Civil, eles disseram que usavam carne humana para produzir salgados, que eram vendidos à população e servidos como refeição, inclusive para a criança. Os suspeitos ainda confessaram guardar parte dos corpos das vítimas na geladeira.
A polícia começou a desvendar o crime quando encontrou os restos mortais das mulheres na residência deles. Um dos dois corpos seria de uma mulher desaparecida desde fevereiro; o outro, de uma mulher de 20 anos, que sumiu no dia 15 de março. Depois de as famílias das vítimas prestarem queixa, a polícia localizou o trio quando uma fatura de cartão crédito chegou à casa de uma das vítimas. Imagens das câmeras de segurança de lojas onde as compras foram efetivadas mostravam os suspeitos.
As vítimas também teriam sido vistas perto da casa dos investigados antes de desaparecerem. A polícia conseguiu mandados de prisão e de busca e apreensão e, ao ser abordada, uma das mulheres teria assumido os crimes e revelado o local onde os cadáveres estavam enterradas. Segundo a polícia, a menina de cinco anos que morava com o trio testemunhou os crimes cometidos na casa. Em depoimento, ela contou que o pai teria cortado o pescoço das vítimas
Os restos mortais foram encontrados pela polícia, na última quarta-feira (11), enterrados na casa onde viviam um homem de 50 anos e duas mulheres, de 23 e 52 anos. Os três suspeitos foram presos e confessaram os crimes. As duas mulheres estão detidas na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste. O homem foi transferido para um presídio no Recife.
O delegado Wesley Fernandes, responsável pelo caso, informou que não irá se pronunciar até a conclusão dos trabalhos. A polícia tem dez dias para concluir o inquérito, a partir da prisão dos suspeitos, mas o prazo pode ser prorrogado.
Entenda o caso
Os suspeitos de cometer a barbárie formam um triângulo amoroso composto por um homem e uma mulher de 52 anos, que seriam casados, e uma jovem de 23. Em depoimento à Polícia Civil, eles disseram que usavam carne humana para produzir salgados, que eram vendidos à população e servidos como refeição, inclusive para a criança. Os suspeitos ainda confessaram guardar parte dos corpos das vítimas na geladeira.
Suspeito de matar mulheres imprimiu diário
de
crimes (Foto: Reprodução/TV Globo)
De acordo com a polícia, os suspeitos falaram que faziam parte de uma seita,
que pregava a purificação do mundo e a diminuição populacional. A meta seria
matar três mulheres por ano. O homem suspeito de comandar o trio nos
assassinatos fez um livro, ilustrado e registrado em cartório, onde conta
detalhes dos crimes e da vida dele. Nas páginas, há informações de que ele era
formado em Educação Física e faixa preta em caratê.crimes (Foto: Reprodução/TV Globo)
A polícia começou a desvendar o crime quando encontrou os restos mortais das mulheres na residência deles. Um dos dois corpos seria de uma mulher desaparecida desde fevereiro; o outro, de uma mulher de 20 anos, que sumiu no dia 15 de março. Depois de as famílias das vítimas prestarem queixa, a polícia localizou o trio quando uma fatura de cartão crédito chegou à casa de uma das vítimas. Imagens das câmeras de segurança de lojas onde as compras foram efetivadas mostravam os suspeitos.
As vítimas também teriam sido vistas perto da casa dos investigados antes de desaparecerem. A polícia conseguiu mandados de prisão e de busca e apreensão e, ao ser abordada, uma das mulheres teria assumido os crimes e revelado o local onde os cadáveres estavam enterradas. Segundo a polícia, a menina de cinco anos que morava com o trio testemunhou os crimes cometidos na casa. Em depoimento, ela contou que o pai teria cortado o pescoço das vítimas
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