A vasectomia é um procedimento cirúrgico pelo qual um
homem pode tornar-se estéril. O médico retira um fragmento de cada um dos dois
canais (ductos deferentes) que são responsáveis por levar os espermatozóides dos
testículos ao pênis. Os testículos são órgãos duplos que se localizam na bolsa
testicular.
Em poucos meses o sêmen (o líquido que é ejaculado
durante o ato sexual) não mais conterá os espermatozóides.
Não há mudança na capacidade do homem em conseguir a
ereção ou mesmo de desenvolver a atividade sexual após a cirurgia. A única
diferença é a ausência de espermatozóides no esperma.
A vasectomia é um dos meios mais eficientes e seguros
para obter controle de natalidade e só deve ser realizada a pedido do homem. É
importante assegurar-se de que este é um procedimento na maioria das vezes
irreversível.
Recomenda-se seguir as orientações de seu médico, que
planejará as medidas necessárias para a recuperação ideal após a
cirurgia.
Reversão de Vasectomia:
Mais de 30 milhões de casais no mundo usam a
vasectomia como método de controle da natalidade, representando 8% de todos os
métodos contraceptivos. Esta porcentagem é maior em países desenvolvidos. Nos
Estados Unidos, o índice tem se mantido constante (500 mil/ano), mas o número de
pacientes que requisitam a reversão tem aumentado. Entre 6% a 8% dos homens
vasectomizados são submetidos à reversão.A causa mais comum é o fato do paciente
ter se casado novamente e desejar uma gravidez com a nova esposa.
A fabricação dos espermatozóides ocorre no testículo.
Após passagem pelos ductos deferentes os espermatozóides são armazenados e
passam por um processo de amadurecimento dentro do epidídimo. O epidídimo é um
tubo único e contínuo, extremamente enovelado e que mede aproximadamente 6
metros. Depois do epidídimo, os espermatozóides atravessam o deferente, que é
responsável por levá-los até a uretra prostática. É o canal deferente que é
cortado em uma vasectomia. Quase sempre, após a realização da vasectomia, a
produção de espermatozóides permanece intacta.
O sucesso da operação depende do tempo entre a
primeira e a segunda intervenção (veja quadro). Quanto mais tempo o homem passa
estéril, mais difícil para ele é recuperar a fertilidade perdida.
Nos últimos anos, as técnicas de microcirurgia
avançaram significativamente, de modo que a reversão de algo que um dia se
pensou tratar-se de uma esterilização permanente (vasectomia), agora é possível.
A reversão da vasectomia, que repara uma seção cirurgicamente removida dos vasos
deferentes (ducto espermático), é chamada de vasovasostomia. É uma operação
rápida, usualmente durando menos do que 3 horas e é realizada sob anestesia
local ou raquidiana com sedação com alta hospitalar no mesmo dia.O primeiro
espermograma é realizado 45 dias após a cirurgia e a partir de então, análises
mensais são necessárias até 6 meses, ou até que exista uma estabilização da
qualidade seminal.
O custo da cirurgia é variável, pois depende de um
hospital equipado com microscópio de alta definição, além de fios cirúrgicos
delicados e material cirúrgico para microcirurgia.
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