Suspeito alegou que menina o deixava nervoso quando defecava no chão.
Alexandro dos Santos, de 32 anos, suspeito de espancar a filha de 3 anos, foi preso na tarde desta terça-feira (4), após denúncia da tia da criança. O pai alegou que bateu na menina porque está com problemas financeiros e porque ela não usou o penico de forma adequada.
Mais cedo, a tia foi à delegacia informar que encontrou a criança com ferimentos e com o cabelo cortado. À tarde, Alexandro se entregou à polícia.
A menina está sob a guarda do Conselho Tutelar, após ter sido encaminhada para o Instituto Médico-Legal (IML).
"Ela defecava no chão e isso me deixava nervoso", contou o pai, que afirmou estar arrependido.
Segundo Alexandro, a criança morava há um mês com os pais, pois nasceu com um problema de saúde e foi criada pela madrinha. Ele disse que tem mais duas outras filhas com a mulher, e que elas nunca teriam sofrido qualquer tipo de agressão.
De acordo com o delegado Antônio Ricardo, da 32ª DP (Jacarepaguá), Alexandro vai responder por crime de tortura e a mãe, por omissão de tortura. O suspeito contou que a mulher discutiu com ele após ver a filha machucada e que, por isso, ela quase se separou dele. O delegado explicou que indiciou a mãe porque foi a tia quem denunciou o caso.
Alexandro, que é réu primário, pode pegar de 2 a 8 anos de prisão.
Polícia vai indiciar pai por tortura e a mãe por omissão de tortura.
Na foto, aberta no computador da delegacia, as marcas da agressão no nariz, na testa e próximo ao olho da criança
Alexandro dos Santos, pai da menina de 3 anos,
é suspeito de tortura
é suspeito de tortura
A menina está sob a guarda do Conselho Tutelar, após ter sido encaminhada para o Instituto Médico-Legal (IML).
"Ela defecava no chão e isso me deixava nervoso", contou o pai, que afirmou estar arrependido.
Segundo Alexandro, a criança morava há um mês com os pais, pois nasceu com um problema de saúde e foi criada pela madrinha. Ele disse que tem mais duas outras filhas com a mulher, e que elas nunca teriam sofrido qualquer tipo de agressão.
De acordo com o delegado Antônio Ricardo, da 32ª DP (Jacarepaguá), Alexandro vai responder por crime de tortura e a mãe, por omissão de tortura. O suspeito contou que a mulher discutiu com ele após ver a filha machucada e que, por isso, ela quase se separou dele. O delegado explicou que indiciou a mãe porque foi a tia quem denunciou o caso.
Alexandro, que é réu primário, pode pegar de 2 a 8 anos de prisão.
Nas costas da criança, também há marcas das agressões
(Foto: Cristiane Cardoso/G1)
FONTE:Do G1 RJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário