O óleo de côco, que já foi considerado um vilão para a saúde por ser rico em gorduras saturadas e que teoricamente seria prejudicial principalmente para o coração, recentemente entrou para a lista dos alimentos mais procurados em lojas de produtos naturais. Isso devido a pesquisas recentes que mostram que o óleo de côco pode não ser tão nocivo assim e inclusive pode trazer diversos benefícios à saúde, entre eles, um alimento que seria um dos mais eficazes para a perda de peso.
Os adeptos do veganismo - aqueles que evitam qualquer produto de origem animal - também encontraram no óleo de côco o substituto ideal para a manteiga na hora de preparar bolos e sobremesas. Os veganos também ajudaram a aumentar a popularidade do óleo de côco, principalmente nos Estados Unidos, onde o número de veganos vem aumentando consideravelmente.
Mas ajuda a emagrecer?
Pesquisas que confirmam as propriedades benéficas do óleo de côco para a saúde e também para o emagrecimento são poucas. Entre elas, em um estudo feito por pesquisadores brasileiros na Universidade Federal de Alagoas foi observado que o óleo de côco pode auxiliar na diminuição da circunferência abdominal, ou seja, a barriguinha. No mesmo estudo, mulheres que consumiram óleo de côco durante 12 semanas, apresentaram maiores níveis de HDL, o colesterol considerado "bom" e menores níveis de LDL, o colesterol "ruim", comparado com mulheres que consumiram óleo de soja durante o mesmo período.
Outros estudos feito com ratos também apontaram que o óleo de côco pode diminuir os níveis de colesterol e promover a perda de gordura corporal.
O problema desses estudos é que apesar de serem observados resultados positivos, não foi determinado o mecanismo que faz com que o óleo de côco promova tais benefícios.
Consenso
O consenso entre os profissionais de saúde e nutrição é que o óleo de côco pode ser usado como substituto de outros tipos de gordura saturada, como aqueles de origem animal como a manteiga e a banha. Consumido de maneira moderada, não faz mal à saúde.
De fato, diversas culturas utilizam o óleo de côco na cozinha há vários séculos e não é constatado nenhum tipo de anormalidade em problemas do coração entre seus povos. Filipinas, Sri Lanka e Indonésia são exemplos de culturas que já vem utilizando o óleo de côco diariamente na preparação de seus pratos típicos desde longa data.
Vale lembrar também que, se for consumir o óleo de côco, o recomendado sempre é a versão extra virgem, aquele em que o óleo foi obtido sem processos químicos e de hidrogenação, que pode resultar em um óleo contendo as vilãs da vez, as gorduras trans.
FONTE http://www.dietaesaude.org
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