Taquicardia é normal em exercícios e situações de estresse ou
nervosismo.
Ritmo dos batimentos é medido com dedo no pulso ou
eletrocardiograma.
Sentir o coração acelerado é normal em situações que exigem mais bombeamento
de sangue, como numa atividade física ou numa situação de nervosismo e
estresse.Essa taquicardia, porém, às vezes surge em momentos de repouso ou até durante o sono – e aí precisa ser investigada.
É possível reconhecer o ritmo dos batimentos ao colocar o dedo no pulso, mas o diagnóstico médico deve ser feito por um eletrocardiograma, já que o paciente pode não apresentar nenhum outro sintoma.
Quem tem hipotireoidismo às vezes manifesta mais episódios de taquicardia. Para evitá-la, é recomendado praticar uma atividade física, que contribui para o coração voltar mais rápido à frequência normal.
Segundo os cardiologistas Maurício Scanavacca e Roberto
Kalil, quando o músculo cardíaco ultrapassa os 100 batimentos por minuto sem
que o corpo necessite, é sinal de arritmia, ou seja, uma desregulação no ritmo
do coração.
A falta de organização dos batimentos cardíacos diminui a velocidade do sangue, que permanece mais tempo dentro dos átrios. Essa situação favorece a formação de coágulos, que se desprendem e podem entupir os vasos de qualquer região do organismo. Se esses coágulos obstruírem os vasos cerebrais, ocorre um derrame ou acidente vascular cerebral (AVC).
Para identificar se a aceleração do seu coração está dentro dos padrões
normais, preste atenção em que situação ele dispara. A taquicardia se torna uma
preocupação quando vem de forma súbita e é acompanhada de um sinal como dor no
peito, falta de ar, desmaio ou durante o sono.
Também exige mais atenção quando ocorre em uma hora de relaxamento, sem nenhuma forte emoção, susto, medo, paixão, competição ou evento público.
Algumas taquicardias são graves e podem levar à morte. Essas são normalmente desencadeadas nos ventrículos e estão relacionadas a doenças pré-existentes, em corações dilatados, pessoas que já sofreram infarto ou têm doenças cardíacas genéticas.
A duração de uma taquicardia é variável e imprevisível, pois depende da causa e das características de cada coração. O primeiro passo para socorrer alguém é acalmá-lo e buscar ajuda médica.
Se o indivíduo estiver consciente e sem muito mal-estar, leve-o a um hospital próximo para fazer imediatamente um eletrocardiograma. O ideal é realizar o exame enquanto o batimento ainda está acelerado, para que seja possível identificar com exatidão o tipo de taquicardia.
Tratamentos
- Medicamentos antiarrítmicos
- Implante de marcapasso
- Desfibrilador
- Cauterização dos focos de origem
Como bate o coração?
O coração é um músculo formado por dois átrios e dois ventrículos. Tem um circuito elétrico que gera impulsos constantes e determinam a frequência e a regularidade dos batimentos.
O primeiro estímulo começa no átrio direito (câmara menor localizada na parte superior do músculo), que passa para o átrio esquerdo e vai descendo até chegar aos ventrículos. É como uma rede de fios condutores que levam a energia de um cômodo da casa até o outro. São esses estímulos que fazem o músculo do coração bater.
Os átrios contraem-se primeiro, bombeando sangue para os ventrículos. Em seguida, os ventrículos se contraem. As válvulas entre os átrios e ventrículos se fecham. O sangue localizado no ventrículo direito vai para os pulmões para ser oxigenado, segue para o ventrículo esquerdo e é bombeado para o restante do organismo, inclusive para o cérebro. Esse mecanismo provoca a "batida dupla" característica do coração: tum-tá, tum-tá, tum-tá.
FONTE: G1/BEM ESTAR
saiba mais
A falta de organização dos batimentos cardíacos diminui a velocidade do sangue, que permanece mais tempo dentro dos átrios. Essa situação favorece a formação de coágulos, que se desprendem e podem entupir os vasos de qualquer região do organismo. Se esses coágulos obstruírem os vasos cerebrais, ocorre um derrame ou acidente vascular cerebral (AVC).
Também exige mais atenção quando ocorre em uma hora de relaxamento, sem nenhuma forte emoção, susto, medo, paixão, competição ou evento público.
Algumas taquicardias são graves e podem levar à morte. Essas são normalmente desencadeadas nos ventrículos e estão relacionadas a doenças pré-existentes, em corações dilatados, pessoas que já sofreram infarto ou têm doenças cardíacas genéticas.
A duração de uma taquicardia é variável e imprevisível, pois depende da causa e das características de cada coração. O primeiro passo para socorrer alguém é acalmá-lo e buscar ajuda médica.
Se o indivíduo estiver consciente e sem muito mal-estar, leve-o a um hospital próximo para fazer imediatamente um eletrocardiograma. O ideal é realizar o exame enquanto o batimento ainda está acelerado, para que seja possível identificar com exatidão o tipo de taquicardia.
Tratamentos
- Medicamentos antiarrítmicos
- Implante de marcapasso
- Desfibrilador
- Cauterização dos focos de origem
Como bate o coração?
O coração é um músculo formado por dois átrios e dois ventrículos. Tem um circuito elétrico que gera impulsos constantes e determinam a frequência e a regularidade dos batimentos.
O primeiro estímulo começa no átrio direito (câmara menor localizada na parte superior do músculo), que passa para o átrio esquerdo e vai descendo até chegar aos ventrículos. É como uma rede de fios condutores que levam a energia de um cômodo da casa até o outro. São esses estímulos que fazem o músculo do coração bater.
Os átrios contraem-se primeiro, bombeando sangue para os ventrículos. Em seguida, os ventrículos se contraem. As válvulas entre os átrios e ventrículos se fecham. O sangue localizado no ventrículo direito vai para os pulmões para ser oxigenado, segue para o ventrículo esquerdo e é bombeado para o restante do organismo, inclusive para o cérebro. Esse mecanismo provoca a "batida dupla" característica do coração: tum-tá, tum-tá, tum-tá.
FONTE: G1/BEM ESTAR
saiba mais
- Repórter cinematográfico do Bem Estar relata episódio de taquicardia
- Exame de imagem das artérias traz diagnóstico precoce de infarto
- Dores no peito podem ter origem no coração, estômago ou pulmão
- Cardiologistas explicam como identificar e atender vítimas de infarto
- Três em cada dez brasileiros sentem falta de ar com frequência, diz médico
- Veja todas as notícias sobre coração e circulação
Nenhum comentário:
Postar um comentário