Câncer de Testículo |
Alimentação correta ajuda a preservar a memória e o aprendizado
O consumo de certos nutrientes, associado à prática de atividade física, ajuda o cérebro a funcionar melhor
Por mais que a ciência evolua, não tem jeito, o processo de envelhecimento dos seres humanos continua sendo, até agora, irreversível. Enquanto tratamentos estéticos e produtos de beleza têm conseguido ao menos retardar os efeitos do tempo externamente, como fazer para conseguir evitar a deterioração do cérebro e da memória, por exemplo? Uma das estratégias é ter uma alimentação saudável.
"Recentemente, um grande estudo publicado em uma revista de neurologia mostrou que indivíduos que tinham como hábito fazer a dieta do mediterrâneo, que basicamente consiste em consumir peixes de águas frias, frutas frescas e azeite de oliva in natura, tiveram um declínio das funções cognitivas significativamente menor quando comparados com pessoas que consumiam outras dietas", conta o neurologista André Felício, com pós-doutorado na University of British Columbia, no Canadá.
Segundo a pesquisa, a dieta mediterrânea pode reduzir os riscos de os indivíduos virem a sofrer de problemas de memória com o passar do tempo. A pesquisa foi descrita como "o mais amplo estudo do tipo feito até agora" e se baseou na informação dietética de 17.478 afro-americanos e caucasianos com média de idade de 64 anos. Os adeptos da dieta mediterrânea foram 19% menos propensos a desenvolver problemas em suas habilidades de memória e raciocínio do que pessoas que não comem estes alimentos.
A nutricionista Ariane Machado Pereira, da Naturalis, também defende o consumo de peixes, pela presença do ômega 3 em sua composição. Trata-se de um ácido graxo poli-insaturado adquirido por meio da alimentação que é precursor do ácido docosa-hexaenóico (DHA).
"O DHA é um ácido graxo ômega 3 com participação ativa na formação e manutenção do sistema nervoso e na constituição dos neurônios (células responsáveis pela transmissão de informações no cérebro). Além disso, com o envelhecimento do indivíduo, há um aumento do estresse oxidativo, que atua reduzindo os níveis do DHA no cérebro. Esse processo resulta em uma diminuição desses ácidos graxos, assim como ocorre em maior intensidade nas doenças como alzheimer, parkinson e na esclerose lateral amiotrófica. Por isso, o peixe é ótimo para ser inserido na alimentação", afirma a nutricionista.
Ela acrescenta que a suplementação com óleo de peixe, que contém alta concentração de DHA, pode ajudar na memória porque o ácido é um dos maiores constituintes do tecido nervoso.
"O aumento do seu consumo é importante para a formação e na função do sistema nervoso, particularmente do cérebro. Ele participa da comunicação entre os neurônios por meio da geração de impulsos nervosos. Já os fosfolipídios (principais componentes das membranas celulares) também estão relacionados com uma melhora na memória, pois desempenham inúmeras funções benéficas no organismo e mantêm a integridade das células."
Funções cognitivas
Um outro alimento destacado por Pereira é a lecitina de soja, por ser fonte de fosfolipídios, dentre eles a fosfatidilcolina, a fosfatidiletanolamina, o fosfatidilinositol e a fosfatidilserina. "Esta última é encontrada em grande quantidade nas células do cérebro, onde está relacionada à função das células cerebrais. Diversos estudos mostram que essa substância melhora as funções cognitivas, como o aprendizado, a memória, a atenção e o raciocínio", afirma.
A fosfatidilcolina, frisa a nutricionista, fornece a colina, uma vitamina essencial do complexo B que participa da formação da acetilcolina, um neurotransmissor (mensageiro do cérebro).
O neurologista é mais comedido: "Além de suplementos 'naturais', como o óleo de peixe, óleo de coco e lecitina de soja, existem diversos outros compostos que associam vitaminas, ômega 3, outros antioxidantes, aminoácidos, etc., e que teriam o potencial de melhorar as conexões nervosas em indivíduos com problemas como a doença de Alzheimer. Embora do ponto de vista teórico esses suplementos façam bastante sentido, do ponto de vista prático, além da barreira econômica (são caros) faltam ainda estudos que comprovem sua real eficácia ao longo do tempo, doses e segurança", diz.
Num item ambos concordam: as vitaminas ajudam muito. "De um modo geral, elas são essenciais para o organismo, em particular para o adequado funcionamento do cérebro. Participam de diversos processos intracelulares, são antioxidantes e cofatores de reações químicas", fala Felício. Pereira acrescenta: "A vitamina D, por exemplo, auxilia na regeneração dos neurônios e regula a fixação do cálcio em receptores importantes para a formação da memória. Alimentos que são fontes: óleo de fígado de bacalhau, peixes e leite fortificado".
O que evitar
Gorduras saturadas, açúcar e carne vermelha em excesso e o consumo de álcool são grandes vilões quando se trata do cérebro e, em particular, da memória. Felício afirma que, além do efeito deletério para a saúde de um modo geral, levando a dislipidemia (aumento do colesterol e triglicérides), obesidade, diabetes e um significativo aumento do risco de acidentes vasculares encefálicos, esses itens aceleram o envelhecimento, uma vez que criam um microambiente tóxico para o tecido nervoso.
A nutricionista afirma que a gordura saturada proveniente do consumo excessivo de alimentos industrializados pode acelerar a perda de memória por processo inflamatório, afetando o funcionamento das células nervosas. Já o consumo exagerado de açúcar, através de alimentos ricos em carboidratos simples (de fácil absorção), eleva rapidamente a produção de insulina, desencadeando reações químicas que agridem as células cerebrais.
Ela lembra que a carne vermelha ajuda a memória, mas seu consumo excessivo pode estimular a produção de substâncias tóxicas para os neurônios. É o caso da homocisteína, um composto que aumenta significativamente a oxidação por radicais livres, podendo ser um fator de risco a longo prazo para o desenvolvimento de doenças como o alzheimer. Já o consumo excessivo do álcool pode causar um deficit temporário de memória, atenção e aprendizado, levando à morte de neurônios e prejudicando a formação de novas células cerebrais.
"Uma alimentação equilibrada, composta por nutrientes que atuam no bom funcionamento cerebral, associada à prática de atividade física, com certeza ajudará positivamente na memória, na concentração e na prevenção de doenças degenerativas progressivas do cérebro, levando em consideração os aspectos genéticos de cada individuo", finaliza a nutricionista.
Idosos
As principais causas da perda de memória são as doenças neurodegenerativas (em que ocorre a destruição progressiva e irreversível de neurônios, as células responsáveis pelas funções do sistema nervoso). "As doenças ocorrem normalmente em indivíduos idosos, acima de 65 anos. Mas existem outras causas potencialmente tratáveis, como hipotireoidismo descompensado, hematoma subdural crônico, deficiência multivitamínica, entre outras", afirma Felício.
É bom lembrar que problemas de memória não afetam apenas pessoas mais velhas. E Felício comenta que, em idosos, nem sempre a perda de memória pode significar sinais do mal de Azheimer, por exemplo. Embora a doença seja a principal causa de perda de memória em indivíduos desta faixa etária, é preciso uma cuidadosa avaliação médica desses casos a fim de se buscar diagnósticos diferenciais. Já em pessoas jovens, devem ser pesquisados transtorno do deficit de atenção e hiperatividade, transtorno de ansiedade e depressão.
O neurologista alerta que, quando a perda de memória interfere nas atividades cotidianas da pessoa e é percebida como um problema por seus familiares e amigos próximos ou pelo próprio paciente, é fundamental procurar ajuda médica. "Obviamente, muitos procuram auxílio antes disto e neste momento o médico tem uma função especial de esclarecer e orientar", encerra.
Imagem 1/47: Abacate - possui vitamina B3 (niacina), que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória, segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira. "Frutas frescas, orgânicas, também são antioxidantes naturais e contêm elementos que ajudam a formar um neurotransmissor, a acetilcolina, substância que faz a comunicação de uma célula com outras",
Imagem 2/47: Acerola - segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira, por ser rica em vitamina C, a acerola combate às reações tóxicas que ocorrem nas células e, no sistema nervoso e é de suma importância na formação de acetilcolina que participa do desenvolvimento cerebral, sendo importante para a formação de novas células, incluindo as células nervosas cerebrais e na reparação das células já lesadas. "Também é recomendada no combate aos radicais livres, intensificando a ação antioxidante de outros nutrientes. Além disso, a mesma auxilia no combate às reações tóxicas que ocorrem nas células e, no sistema nervoso, e é de suma importância na formação de acetilcolina"
Amêndoa - contém vitamina B2 (riboflavina) que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres,
Imagem 4/47: Amendoim - contém vitamina B3 (niacina) que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória.
Imagem 5/47: Arroz - contém vitamina B2 (riboflavina) que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres, afirma a nutricionista Ariane Machado Pereira. Também contém magnésio, que está presente nos receptores NMDA (N-metil-D-aspártico) que existem no hipocampo, onde se dá a formação da memória
Imagem 6/47: Aveia - possui vitamina B1 (Tiamina), essencial para a transformação de glicose em energia, aumentando significante a formação de ATP (Adenosina Trifosfato, responsável pelo armazenamento de energia), diz a nutricionista Ariane Machado Pereira. Também contém vitamina B2 (riboflavina) que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres e vitamina B6, importante para a formação de neurotransmissores. Seu déficit diminui a formação de serotonina (neurotransmissor que fornece a sensação de bem estar). Também contém magnésio, que está presente nos receptores NMDA (N-metil-D-aspártico) que existem no hipocampo, onde se dá a formação da memória
Imagem 7/47: Avelã - possui vitamina B1 (Tiamina), essencial para a transformação de glicose em energia, aumentando significante a formação de ATP (Adenosina Trifosfato, responsável pelo armazenamento de energia.
Imagem 8/47: Azeite - para o neurologista André Felício, o azeite de oliva cru, ou "in natura", por sua vez, tem gorduras saudáveis para o cérebro que auxiliam na formação de uma capa que, praticamente, todas as células do tecido nervoso têm, a mielina.
Imagem 9/47: Banana - possui vitamina B6, importante para a formação de neurotransmissores. Seu deficit diminui a formação de serotonina (neurotransmissor que fornece a sensação de bem estar
Imagem 10/47: Batata doce - possui vitamina B3 (niacina) que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória
Imagem 11/47: Brócolis - possui vitamina B3 (niacina) que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória
Imagem 12/47: Caju - segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira, por ser rica em vitamina C, combate às reações tóxicas que ocorrem nas células e, no sistema nervoso e é de suma importância na formação de acetilcolina que participa do desenvolvimento cerebral, sendo importante para a formação de novas células, incluindo as células nervosas cerebrais e na reparação das células já lesadas. "Também é muito recomendado no combate aos radicais livres, intensificando a ação antioxidante de outros nutrientes. Além disso, auxilia no combate às reações tóxicas que ocorrem nas células e, no sistema nervoso, e é de suma importância na formação de acetilcolina" Lalo de Almeida/Folhapress
Imagem 13/47: Caqui - para a nutricionista Ariane Machado Pereira, faz parte do grupo das frutas vermelha-alaranjada ricas em antioxidante, como os bioflavonóides e os carotenóides, vitamina E e selênio, com papel protetor dos neurônios, impedindo possíveis lesões no cérebro, e combatendo o envelhecimento celular
Imagem 14/47: Carne vermelha - possui vitamina B1 (tiamina), essencial para a transformação de glicose em energia, aumentando significante a formação de ATP (adenosina trifosfato, responsável pelo armazenamento de energia). "Deve ser consumida com moderação, pois possui gordura
Imagem 15/47: Carne magra - contém vitamina B3 (niacina) que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória
Imagem 16/47: Castanha do pará - possui vitamina B1 (tiamina), essencial para a transformação de glicose em energia, aumentando significante a formação de ATP (adenosina trifosfato, responsável pelo armazenamento de energia), diz a nutricionista Ariane Machado Pereira. Também possui vitamina B3 (niacina) que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória
Imagem 17/47: Cenoura - possui vitamina B3 (niacina) que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória
Imagem 18/47: Cereais - contém vitamina B2 (riboflavina) que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres, afirma a nutricionista Ariane Machado Pereira. Também possuem vitamina B3 (niacina) que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória e vitamina B6, importante para a formação de neurotransmissores. Seu deficit diminui a formação de serotonina (neurotransmissor que fornece a sensação de bem estar). Também contém cálcio, que participa da formação do óxido nítrico, um gás fundamental no organismo que possui ação vasodilatadora e beneficia a formação da memória
Imagem 19/47: Couve manteiga - contém cálcio, que participa da formação do óxido nítrico, um gás fundamental para o organismo que possui ação vasodilatadora e beneficia a formação da memória
Imagem 20/47: Damasco - faz parte do grupo das frutas ricas em antioxidantes, que ajudam a proteger os neurônios. "Frutas frescas, orgânicas, também são antioxidantes naturais e contêm elementos que ajudam a formar um neurotransmissor, a acetilcolina, substância que faz a comunicação de uma célula com outras"
Imagem 21/47: Fígado - contém vitamina B2 (riboflavina), que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres, de acordo com a nutricionista Ariane Machado Pereira. Também possui vitamina B3 (niacina) que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória, e vitamina B6, importante para a formação de neurotransmissores. Seu deficit diminui a formação de serotonina (neurotransmissor que fornece a sensação de bem estar) Maria do Carmo/Folhapress
Imagem 22/47: Frango - a carne das aves contêm vitamina B3 (niacina), que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória
Imagem 23/47: Frutas secas - possuem vitamina B3 (niacina), que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória
Imagem 24/47: Frutas vermelhas - para a nutricionista Ariane Machado Pereira, são alimentos ricos em antioxidantes, como bioflavonoides, carotenoides, vitamina E e selênio, que ajudam a evitar lesões no cérebro. "Frutas frescas, orgânicas, também são antioxidantes naturais e contêm elementos que ajudam a formar um neurotransmissor, a acetilcolina, substância que faz a comunicação de uma célula com outras",
Imagem 25/47: Frutos do mar - contêm vitamina B2 (riboflavina), que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres. "Também contêm magnésio, que está presente nos receptores NMDA (N-metil-D-aspártico) que existem no hipocampo, onde se dá a formação da memória", afirma a nutricionista Ariane Machado Pereira Divulgação/Gastrolândia
Imagem 26/47: Gérmen de trigo - possui vitamina B6, importante para a formação de neurotransmissores. Seu deficit diminui a formação de serotonina (neurotransmissor que fornece a sensação de bem estar)
Imagem 27/47: Iogurte - contém vitamina B2 (riboflavina), que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres
Imagem 28/47: Kiwi - rico em fisetina, substância que estimula a formação de novas conexões neurais, segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira. Ela acrescenta que, por conter vitamina C, o kiwi combate as reações tóxicas que ocorrem nas células e no sistema nervoso. O nutriente também atua na formação de acetilcolina, que é importante para a formação de novas células, incluindo as nervosas, e a reparação das já lesadas
Imagem 29/47: Laranja - segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira, por ser rica em vitamina C, a fruta ajuda a combater reações tóxicas que ocorrem nas células e no sistema nervoso. O nutriente também é importante para a formação de acetilcolina, que participa do desenvolvimento cerebral. "Também é muito recomendado no combate aos radicais livres, intensificando a ação antioxidante de outros nutrientes"
Imagem 30/47: Laticínios - possuem vitamina B12 e ácido fólico, que participam de forma conjunta da síntese do DNA, diz a nutricionista Ariane Machado Pereira. Também contêm cálcio, que participa da formação do óxido nítrico, um gás fundamental no organismo que possui ação vasodilatadora e beneficia a formação da memória - Getty Images
Imagem 31/47: Lecitina de soja - para a nutricionista Ariane Machado Pereira, é uma excelente fonte de fosfolipídeos, dentre eles a fosfatidilcolina, a fosfatidiletanolamina, o fosfatidilinositol e a fosfatidilserina. Diversos estudos mostram que a fosfatidilserina melhora as funções cognitivas (aprendizado, memória, atenção e raciocínio). Já a fosfatidilcolina participa da formação da acetilcolina, um neurotransmissor (mensageiro do cérebro). O neurologista André Felício diz que suplementos naturais como lecitina de soja teriam o potencial de melhorar as conexões nervosas em indivíduos com problemas como a doença de Alzheimer, mas alerta: "Embora do ponto de vista teórico estes suplementos façam bastante sentido, do ponto de vista prático, além da barreira econômica (são caros), faltam ainda estudos que comprovem a real eficácia ao longo do tempo, doses e segurança"
Imagem 32/47: Leguminosas - possuem vitamina B6, importante para a formação de neurotransmissores (mensageiros do cérebro). Seu deficit diminui a formação de serotonina (neurotransmissor que gera sensação de bem-estar)
Imagem 33/47: Levedo de cerveja - contém vitamina B2 (riboflavina), que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres, afirma a nutricionista Ariane Machado Pereira. Também possui vitamina B3 (niacina), que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória e vitamina B6, importante para a formação de neurotransmissores. Seu deficit diminui a formação de serotonina (neurotransmissor que gera bem-estar)
Imagem 34/47: Limão - segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira, por ser rico em vitamina C, o limão combate reações tóxicas que ocorrem nas células e no sistema nervoso. Também é importante na formação de acetilcolina, que ajuda na formação de novas células e na reparação das já lesadas. "Também é muito recomendado no combate aos radicais livres, intensificando a ação antioxidante de outros nutrientes"
Imagem 35/47: Maçã - rica em fisetina, substância que estimula a formação de novas conexões neurais e ajuda a memória a longo prazo, afirma a nutricionista Ariane Machado Pereira Thinkstock
Imagem 36/47: Manga - faz parte do grupo das frutas ricas em antioxidantes, como os bioflavonoides e os carotenoides, vitamina E e selênio, que ajudam a proteger os neurônios.
Imagem 37/47: Músculo - possui vitamina B12 e ácido fólico, que atuam sinergicamente, contribuindo positivamente em processos degenerativos no cérebro
Imagem 38/47: Óleo de fígado de bacalhau - possui vitamina D, que auxilia na regeneração dos neurônios e regula a fixação do cálcio em receptores importantes para a formação da memória, segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira
Imagem 39/47: Óleo de peixe - a suplementação com óleo de peixe, que contém alta concentração de DHA (ácido docosahexaenóico), pode ajudar na memória, já que o ácido é um dos maiores constituintes do tecido nervoso. "O DHA é um ácido graxo ômega 3 e o aumento do seu consumo é importante para a formação e na função do sistema nervoso, particularmente do cérebro, e participa da comunicação entre os neurônios por meio da geração de impulsos nervosos", diz a nutricionista Ariane Machado Pereira. Já o neurologista André Felício diz que os suplementos teriam o potencial de melhorar as conexões nervosas em indivíduos com problemas como a doença de Alzheimer, mas alerta que faltam estudos que comprovem a real eficácia a longo prazo.
Imagem 40/47: Ovo - é um ótimo alimento para o cérebro. "Depois de passar vários anos sendo julgado por elevar as taxas de colesterol no sangue, hoje ele ganha mais um motivo para ser inserido na alimentação, já que possui uma alta concentração de colina, uma vitamina essencial do complexo B que atua como precursora do neurotransmissor acetilcolina, importante para a formação de novas células e reparação das já lesadas", diz a nutricionista Ariane Machado Pereira, da Naturalis. Além disso, possui vitamina B3 (niacina), que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória.
Imagem 41/47: Peixe - apresenta em sua constituição o ômega 3, um ácido graxo poli-insaturado com participação ativa na formação e manutenção do sistema nervoso e na constituição dos neurônios (células responsáveis pela transmissão de informações no cérebro)", afirma a nutricionista Ariane Machado Pereira Soe Zeya Tun/Reuters
Imagem 42/47: Pêssego - rico em fisetina, substância que estimula a formação de novas conexões neurais e da memória a longo prazo, afirma a nutricionista Ariane Machado Pereira. Ela acrescenta que o pêssego faz parte do grupo das frutas ricas em antioxidantes, como bioflavonoides, carotenoides, vitamina E e selênio, que protegem os neurônios Thinkstock
Imagem 43/47: Pistache - possui vitamina B1 (tiamina), essencial para a transformação de glicose em energia
Imagem 44/47: Salmão - "Peixes da família do salmão são ótimas fontes de antioxidantes, vitais para a proteção das células nervosas cerebrais contra toxinas"
Imagem 45/47: Sardinha - contém cálcio, que participa da formação do óxido nítrico, um gás fundamental para o organismo que possui ação vasodilatadora e beneficia a formação da memória.
Imagem 46/47: Tomate - rico em fisetina, substância que estimula a formação de novas conexões neurais e da memória a longo prazo, segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira. Por ser rico em vitamina C, o tomate também combate as reações tóxicas que ocorrem nas células. Também é de suma importância na formação de acetilcolina, que participa da formação de novas células e da reparação das já lesadas Thinkstock
Imagem 47/47: Uvas - são ricas em antioxidantes, como bioflavonóides, carotenóides, vitamina E e selênio, que têm papel protetor para os neurônios, impedindo possíveis lesões no cérebro e combatendo o envelhecimento celular. "Frutas frescas, orgânicas, também são antioxidantes naturais e contêm elementos que ajudam a formar um neurotransmissor, a acetilcolina, substância que faz a comunicação de uma célula com outras", afirma o neurologista André Felício Thinkstock.
FONTE: noticias.bol.uol.com.br/fotos/entretenimento/2013/04/30
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Imagem 27/47: Iogurte - contém vitamina B2 (riboflavina), que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres
Imagem 28/47: Kiwi - rico em fisetina, substância que estimula a formação de novas conexões neurais, segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira. Ela acrescenta que, por conter vitamina C, o kiwi combate as reações tóxicas que ocorrem nas células e no sistema nervoso. O nutriente também atua na formação de acetilcolina, que é importante para a formação de novas células, incluindo as nervosas, e a reparação das já lesadas
Imagem 29/47: Laranja - segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira, por ser rica em vitamina C, a fruta ajuda a combater reações tóxicas que ocorrem nas células e no sistema nervoso. O nutriente também é importante para a formação de acetilcolina, que participa do desenvolvimento cerebral. "Também é muito recomendado no combate aos radicais livres, intensificando a ação antioxidante de outros nutrientes"
Imagem 30/47: Laticínios - possuem vitamina B12 e ácido fólico, que participam de forma conjunta da síntese do DNA, diz a nutricionista Ariane Machado Pereira. Também contêm cálcio, que participa da formação do óxido nítrico, um gás fundamental no organismo que possui ação vasodilatadora e beneficia a formação da memória - Getty Images
Imagem 31/47: Lecitina de soja - para a nutricionista Ariane Machado Pereira, é uma excelente fonte de fosfolipídeos, dentre eles a fosfatidilcolina, a fosfatidiletanolamina, o fosfatidilinositol e a fosfatidilserina. Diversos estudos mostram que a fosfatidilserina melhora as funções cognitivas (aprendizado, memória, atenção e raciocínio). Já a fosfatidilcolina participa da formação da acetilcolina, um neurotransmissor (mensageiro do cérebro). O neurologista André Felício diz que suplementos naturais como lecitina de soja teriam o potencial de melhorar as conexões nervosas em indivíduos com problemas como a doença de Alzheimer, mas alerta: "Embora do ponto de vista teórico estes suplementos façam bastante sentido, do ponto de vista prático, além da barreira econômica (são caros), faltam ainda estudos que comprovem a real eficácia ao longo do tempo, doses e segurança"
Imagem 32/47: Leguminosas - possuem vitamina B6, importante para a formação de neurotransmissores (mensageiros do cérebro). Seu deficit diminui a formação de serotonina (neurotransmissor que gera sensação de bem-estar)
Imagem 33/47: Levedo de cerveja - contém vitamina B2 (riboflavina), que regula a glutationa, um dos maiores protetores celulares contra a ação dos radicais livres, afirma a nutricionista Ariane Machado Pereira. Também possui vitamina B3 (niacina), que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória e vitamina B6, importante para a formação de neurotransmissores. Seu deficit diminui a formação de serotonina (neurotransmissor que gera bem-estar)
Imagem 34/47: Limão - segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira, por ser rico em vitamina C, o limão combate reações tóxicas que ocorrem nas células e no sistema nervoso. Também é importante na formação de acetilcolina, que ajuda na formação de novas células e na reparação das já lesadas. "Também é muito recomendado no combate aos radicais livres, intensificando a ação antioxidante de outros nutrientes"
Imagem 35/47: Maçã - rica em fisetina, substância que estimula a formação de novas conexões neurais e ajuda a memória a longo prazo, afirma a nutricionista Ariane Machado Pereira Thinkstock
Imagem 36/47: Manga - faz parte do grupo das frutas ricas em antioxidantes, como os bioflavonoides e os carotenoides, vitamina E e selênio, que ajudam a proteger os neurônios.
Imagem 37/47: Músculo - possui vitamina B12 e ácido fólico, que atuam sinergicamente, contribuindo positivamente em processos degenerativos no cérebro
Imagem 38/47: Óleo de fígado de bacalhau - possui vitamina D, que auxilia na regeneração dos neurônios e regula a fixação do cálcio em receptores importantes para a formação da memória, segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira
Imagem 39/47: Óleo de peixe - a suplementação com óleo de peixe, que contém alta concentração de DHA (ácido docosahexaenóico), pode ajudar na memória, já que o ácido é um dos maiores constituintes do tecido nervoso. "O DHA é um ácido graxo ômega 3 e o aumento do seu consumo é importante para a formação e na função do sistema nervoso, particularmente do cérebro, e participa da comunicação entre os neurônios por meio da geração de impulsos nervosos", diz a nutricionista Ariane Machado Pereira. Já o neurologista André Felício diz que os suplementos teriam o potencial de melhorar as conexões nervosas em indivíduos com problemas como a doença de Alzheimer, mas alerta que faltam estudos que comprovem a real eficácia a longo prazo.
Imagem 40/47: Ovo - é um ótimo alimento para o cérebro. "Depois de passar vários anos sendo julgado por elevar as taxas de colesterol no sangue, hoje ele ganha mais um motivo para ser inserido na alimentação, já que possui uma alta concentração de colina, uma vitamina essencial do complexo B que atua como precursora do neurotransmissor acetilcolina, importante para a formação de novas células e reparação das já lesadas", diz a nutricionista Ariane Machado Pereira, da Naturalis. Além disso, possui vitamina B3 (niacina), que participa da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que regulam a memória.
Imagem 41/47: Peixe - apresenta em sua constituição o ômega 3, um ácido graxo poli-insaturado com participação ativa na formação e manutenção do sistema nervoso e na constituição dos neurônios (células responsáveis pela transmissão de informações no cérebro)", afirma a nutricionista Ariane Machado Pereira Soe Zeya Tun/Reuters
Imagem 42/47: Pêssego - rico em fisetina, substância que estimula a formação de novas conexões neurais e da memória a longo prazo, afirma a nutricionista Ariane Machado Pereira. Ela acrescenta que o pêssego faz parte do grupo das frutas ricas em antioxidantes, como bioflavonoides, carotenoides, vitamina E e selênio, que protegem os neurônios Thinkstock
Imagem 43/47: Pistache - possui vitamina B1 (tiamina), essencial para a transformação de glicose em energia
Imagem 44/47: Salmão - "Peixes da família do salmão são ótimas fontes de antioxidantes, vitais para a proteção das células nervosas cerebrais contra toxinas"
Imagem 45/47: Sardinha - contém cálcio, que participa da formação do óxido nítrico, um gás fundamental para o organismo que possui ação vasodilatadora e beneficia a formação da memória.
Imagem 46/47: Tomate - rico em fisetina, substância que estimula a formação de novas conexões neurais e da memória a longo prazo, segundo a nutricionista Ariane Machado Pereira. Por ser rico em vitamina C, o tomate também combate as reações tóxicas que ocorrem nas células. Também é de suma importância na formação de acetilcolina, que participa da formação de novas células e da reparação das já lesadas Thinkstock
Imagem 47/47: Uvas - são ricas em antioxidantes, como bioflavonóides, carotenóides, vitamina E e selênio, que têm papel protetor para os neurônios, impedindo possíveis lesões no cérebro e combatendo o envelhecimento celular. "Frutas frescas, orgânicas, também são antioxidantes naturais e contêm elementos que ajudam a formar um neurotransmissor, a acetilcolina, substância que faz a comunicação de uma célula com outras", afirma o neurologista André Felício Thinkstock.
FONTE: noticias.bol.uol.com.br/fotos/entretenimento/2013/04/30
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