8 de janeiro de 2014

Conheça os exames que garantem a saúde sexual do casal

Para desfrutar de uma vida sexual ativa é necessário ter saúde física e mental. Essa é uma premissa defendida por especialistas como Amaury Mendes Jr. e Malcolm Montgomery. Ginecologista, sexólogo e médico do laboratório de sexologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mendes ressalta que a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como o HPV, tem que acontecer ainda na adolescência.

"Nessa faixa etária as pessoas ainda não se cuidam muito. Mas as meninas ainda têm a vantagem de serem levadas aos ginecologistas pelas mães, que estimulam a realização do ultrassom e papanicolau. Ao contrário dos meninos que não consultam o médico para saber se, por exemplo, seu crescimento está normal e só procuram um especialista na idade adulta".

De acordo com o sexólogo, mesmo adultos, a maior parte dos homens continua a não se preocupar com a manutenção da sua saúde e só se sentem obrigados a marcar uma visita ao médico quando algo realmente sério acontece. "A disfunção erétil pode atingir a todos, até o jovem executivo, e, quando isso acontece é provável que o coração não esteja bem", alerta.

Já Malcolm Montgomery, ginecologista e obstetra, faz outro alerta. De acordo com o especialista, além da suma importância em submeter-se a exames para checar o índice glicêmico, contagem de esperma, dosagem hormonal, entre outros, é necessário avaliar o histórico de vida e criação de cada um.

Ele defende que a saúde sexual está intimamente ligada à maneira como cada indivíduo reagiu e reage ao desenvolvimento de seu corpo e sua libido, que devem ocorrer de maneira natural e sem culpa. "A saúde sexual não se restringe apenas a exames físicos. A pessoa saudável não apresenta problemas de vínculos ou bloqueios e tem seu corpo sensorial desenvolvido."

Veja quais exames ajudam a manter uma vida sexual saudável
Para o casal
Um hemograma completo, que inclui exames para avaliar níveis de colesterol, triglicérides, diabetes é indicado porque pode detectar possíveis casos de anemia, câncer e leucemia. Além de avaliar os níveis de hormônio da tireóide, uréia e creatina, fundamentais para a saúde dos rins, ele ainda pode detectar possíveis casos de sífilis, AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. 

Para a mulher
Papanicolau, ultrassom transvaginal, colposcopia e vulvoscopia

Papanicolau 
O exame feito a partir da coleta de material uterino previne o aparecimento do câncer de colo do útero. Deve ser realizado em todas as mulheres com vida sexualmente ativa pelo menos uma vez ao ano. Logo no início da vida sexual, o Papanicolau verifica infecções e alterações nas células do colo do útero. Simples e rápido, ele detecta lesão pré-cancerosa e precisa ser feito até os 64 anos. 

Ultrassom transvaginal e pélvico
Com eles, o médico avalia se está tudo bem com o aparelho reprodutor feminino, como as condições do útero, trompas, endométrio e ovários, também sendo possível detectar miomas e câncer. 

No caso do transvaginal, que deve ser feito com a bexiga vazia, o exame consiste na introdução de um pequeno bastão na vagina de modo a permitir maior proximidade dos órgãos pélvicos. Já o pélvico consiste em uma ultrassonografia feita na parte inferior externa do abdômen, exigindo que a bexiga do paciente esteja cheia para melhor visualização do útero, ovários e parede interna da própria bexiga.

Colposcopia e vulvoscopia 
Complementares ao Papanicolau, estão a colposcopia e a vulvoscopia. Ambos são requisitados quando o Papanicolau apresenta alguma anomalia que exige uma investigação mais detalhada. Mas alguns médicos já incluíram a colposcopia entre os exames corriqueiros, pois ela examina a vagina e o colo do útero à procura de indícios do vírus HPV e outras doenças antes do desenvolvimento do câncer. Já a vulvoscopia funciona como uma "lente de aumento" da vulva para que haja uma melhor avaliação do local.

Para o homem
Espermograma
Para analisar a quantidade e a qualidade do sêmen produzido. É a melhor forma de avaliar a fertilidade masculina. O espermograma avalia se o volume do esperma, o pH (acidez), a viscosidade, a cor e a liquefação do sêmen estão normais. Em seguida, determina se o número de espermatozóides e a motilidade dos mesmos, tanto do ponto de vista quantitativo, quanto qualitativo. A contagem do número de espermatozóides e a avaliação da motilidade são realizadas no microscópio, com auxílio de câmaras especiais. O espermograma inclui ainda a avaliação da morfologia dos espermatozóides e a determinação do número de leucócitos presentes no sêmen. 

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