Você continuaria cortando árvores se todas fossem assim ou sentiria uma pontinha de remorso?
A Sangue de Dragão (espécie Dracaena cinnabari) é uma árvore de porte médio que pode ser encontrada em diversos locais, como a Amazônia brasileira e colombiana, além de países como Peru e Equador.
Sua seiva vermelha já foi estudada pela ciência e se destacou como um composto poderoso, com apelos antioxidante, adstringente, anti-inflamatório, germicida, bactericida, além de propriedades de rejuvenescimento cutâneo.
Os índios usam a seiva há séculos para estancar sangramentos e acelerar o processo de cicatrização de ferimentos. Substâncias como proantocianadina, taspine, dimetilcedrusina, dentre outras, já foram encontradas na seiva, conferindo importantes propriedades clínicas.
Além disso, o picnogenol possui o poder protetor contra doenças degenerativas. Em 1992, o cientista Walter Lewis pediu o registro de patente do processo de isolamento da taspine, substância com poder cicatrizante.
Já em 1993, a empresa Shaman Pharmaceuticals pediu a patente de um método de extrair uma substância chamada proantocianidina, usado em produtos contra infecções respiratórios, gripes e doenças humanas e veterinárias.
A mesma empresa continuou estudando suas propriedades e desenvolveu um produto para combater os sintomas de infecções virais e uma pomada para tratar a herpes.
A empresa, que é de origem americana, promoveu a plantação de milhares de árvores Sangue de Dragão no Mato Grosso para extração da seiva.
Grupos ambientalistas costumam usar as imagens da planta para sensibilizar e conscientizar as pessoas. A imagem vermelha escorrendo de seus troncos cortados chama a atenção por trazer a árvore para mais próximo da nossa realidade humana através da cor que lembra sangue, líquido precioso que simboliza a vida.
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