Veja que cuidados tomar e como escolher os alimentos consumidos na praia
Na praia, quem resiste a um queijinho coalho assado na hora, ou então, um espeto de camarão frito acompanhado da boa e velha cerveja gelada? A variedade gastronômica agrada todos os tipos de paladares, no entanto, é preciso tomar alguns cuidados para não sair contaminada por nenhum vírus. O DaquiDali perguntou para a endocrinologista, nutróloga e especialista em segurança alimentar Sandra Gordilho que alimentos são considerados seguros para o consumo à beira-mar. “É importante pensarmos na segurança alimentar, ou seja, naquelas regrinhas básicas que dizem respeito às boas condições do produto, sua temperatura e higiene. Digo isso porque alimentos mal conservados podem causar náuseas, enjoos, vômitos, diarreias”, conta.
“Vai uma ostra fresquinha, patrão?”Ostras só podem ser consumidas se estiverem em um recipiente de temperatura baixíssima, pois seu potencial de contaminação é enorme, afirma a nutróloga. Assim como tantos outros petiscos, o molusco é uma proteína e não deve ficar exposto à temperatura ambiente por mais de quatro horas. “E por não passar pelo processo de cozimento e muito mais fácil de dar algum tipo de bactéria e com isso uma contaminação”, acrescenta.
“Olha o queijinho assado, freguesa!”
Difícil mesmo é recusar o queijo coalho assado na brasa. O aroma do preparo costuma deixar muita gente com água na boca. “Verifique antes do consumo o aspecto do alimento. Se ele está mais rançoso, mais derretido. O queijo transportado em caixas plásticas, por várias horas, é alvo fácil de bactérias, podendo causar infecções intestinais”, explica a endocrinologista.
Mas se não der mesmo pra resistir a essa iguaria, diz Sandra, peça ao vendedor que toste o alimento o máximo que puder, pois assim estará matando determinados germes e evitando uma possível contaminação.
Milho, picolé, coco, cerveja e refrigerantes
Desde que não seja cozido em uma água imprópria, pode-se dizer que o milho é um dos alimentos "mais seguros". Isso por causa da alta temperatura em que ele é fervido. O picolé também está na lista dos aliados. "O sorvete de fruta, quando comercializado por marcas confiáveis e devidamente embalado, é seguro para o consumo geral, porque não leva leite, que em contato com o calor pode talhar".
A atenção tende a ser ainda menor com alguns tipos de bebidas. Cervejas e refrigerantes, por exemplo, vendidos em lata, devem ser ingeridos em copos plásticos limpos e descartáveis. Já o coco pode ser saboreado com canudinho lacrado com plástico, ensina a nutróloga.
Fique atenta ao aspecto do vendedor
“A limpeza da pessoa que está vendendo aquele determinado produto é fundamental. Olhe as unhas, observe como está vestida. A higiene pessoal conta muito. Os principais tipos de infecções transmitidas por alimentos são transmitidas pelo ser humano”, explica a especialista. Verifique também limpeza dos isopores e as condições dos guardanapos.
Na dúvida, leve de casa!
Levar de casa aquilo que se pretende consumir na praia é o ideal para evitar complicações. “Nessas horas é bacana bancar a sacoleira, ou seja, pegar uma sacolinha térmica e levar o sanduíche, a nossa bebida, os nossos copos”, aconselha a médica.
Caso esses cuidados não sejam suficientes e ainda assim ocorra alguma indisposição, Sandra recomenda o máximo de hidratação. “Se tiver diarreia não tente evitar, porque com isso a pessoa vai segurar o alimento infectado ou contaminado dentro do intestino. O mesmo com o vômito, deixe ele sair e procure o quanto antes um posto de saúde”, aconselha a especialista.
“Vai uma ostra fresquinha, patrão?”Ostras só podem ser consumidas se estiverem em um recipiente de temperatura baixíssima, pois seu potencial de contaminação é enorme, afirma a nutróloga. Assim como tantos outros petiscos, o molusco é uma proteína e não deve ficar exposto à temperatura ambiente por mais de quatro horas. “E por não passar pelo processo de cozimento e muito mais fácil de dar algum tipo de bactéria e com isso uma contaminação”, acrescenta.
“Olha o queijinho assado, freguesa!”
Difícil mesmo é recusar o queijo coalho assado na brasa. O aroma do preparo costuma deixar muita gente com água na boca. “Verifique antes do consumo o aspecto do alimento. Se ele está mais rançoso, mais derretido. O queijo transportado em caixas plásticas, por várias horas, é alvo fácil de bactérias, podendo causar infecções intestinais”, explica a endocrinologista.
Mas se não der mesmo pra resistir a essa iguaria, diz Sandra, peça ao vendedor que toste o alimento o máximo que puder, pois assim estará matando determinados germes e evitando uma possível contaminação.
Milho, picolé, coco, cerveja e refrigerantes
Desde que não seja cozido em uma água imprópria, pode-se dizer que o milho é um dos alimentos "mais seguros". Isso por causa da alta temperatura em que ele é fervido. O picolé também está na lista dos aliados. "O sorvete de fruta, quando comercializado por marcas confiáveis e devidamente embalado, é seguro para o consumo geral, porque não leva leite, que em contato com o calor pode talhar".
A atenção tende a ser ainda menor com alguns tipos de bebidas. Cervejas e refrigerantes, por exemplo, vendidos em lata, devem ser ingeridos em copos plásticos limpos e descartáveis. Já o coco pode ser saboreado com canudinho lacrado com plástico, ensina a nutróloga.
Fique atenta ao aspecto do vendedor
“A limpeza da pessoa que está vendendo aquele determinado produto é fundamental. Olhe as unhas, observe como está vestida. A higiene pessoal conta muito. Os principais tipos de infecções transmitidas por alimentos são transmitidas pelo ser humano”, explica a especialista. Verifique também limpeza dos isopores e as condições dos guardanapos.
Na dúvida, leve de casa!
Levar de casa aquilo que se pretende consumir na praia é o ideal para evitar complicações. “Nessas horas é bacana bancar a sacoleira, ou seja, pegar uma sacolinha térmica e levar o sanduíche, a nossa bebida, os nossos copos”, aconselha a médica.
Caso esses cuidados não sejam suficientes e ainda assim ocorra alguma indisposição, Sandra recomenda o máximo de hidratação. “Se tiver diarreia não tente evitar, porque com isso a pessoa vai segurar o alimento infectado ou contaminado dentro do intestino. O mesmo com o vômito, deixe ele sair e procure o quanto antes um posto de saúde”, aconselha a especialista.
Aurora Aguiar
Nenhum comentário:
Postar um comentário