Produtores rurais de Ourém, no nordeste do PA, desenvolveram o produto.
Sebrae-PA apoia a produção do produto para geração de emprego e renda.
O tucupi, líquido extraído da mandioca, muito utilizado na culinária paraense, foi apresentado de forma diferente neste sábado (15), durante a 7ª edição da Feira do Empreendedor, realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA). Produtores rurais de Ourém, no nordeste do estado, mostraram que o líquido pode ser transformado em sabão.
No estande de agronegócios, o sabão foi apresentado por representantes da Associação dos Produtores Rurais do Patauateua, na vila do mesmo nome, a 22 km da sede do município. São produzidos, de forma artesanal, 30 kg de sabão por semana com a matéria prima antes despejada no Igarapé Puraquequara ou diretamente no solo.
O sabão produzido com o líquido da mandioca pode ser utilizado apenas para lavar roupas e na limpeza de utensílios de cozinha. A produção é feita pelas mulheres dos 16 agricultores da comunidade.
De acordo com Maria Célia Silva, moradora da região, essa foi a forma encontrada para reaproveitar o tucupi. “Antes nós jogávamos fora a parte ácida do tucupi e hoje nós aproveitamos para fazer sabão. É muito raro alguém de nossa comunidade comprar sabão de fora. O sabão de tucupi é sucesso na comunidade”, conta.
A Associação já conseguiu a reestruturação da Casa de Farinha, com a construção da unidade artesanal de sabão de tucupi com o aproveitamento da casca da mandioca para adubação e ração animal.
Segundo Edson Cunha, gestor de projetos do Sebrae do pólo regional de Capanema, o projeto tem a finalidade de preservar o meio ambiente. "E também gerar emprego e renda para os moradores da comunidade. Se todas as casas de farinha fizessem o sabão de tucupi, mais famílias teriam a renda ampliada e o produto local seria mais valorizado”, diz.
Ainda segundo Edson, o investimento para a transformação do tucupi em sabão é de aproximadamente R$ 50 mil e inclui a construção de uma estrutura física para a produção do produto, a compra de mais equipamentos e ainda o capital de giro.
Fonte:Do G1 PA
Tucupi é utilizado para produção de sabão em comunidade de Ourém, nordeste do estado. (Foto: Fernando Araújo/ O Liberal)
O sabão produzido com o líquido da mandioca pode ser utilizado apenas para lavar roupas e na limpeza de utensílios de cozinha. A produção é feita pelas mulheres dos 16 agricultores da comunidade.
De acordo com Maria Célia Silva, moradora da região, essa foi a forma encontrada para reaproveitar o tucupi. “Antes nós jogávamos fora a parte ácida do tucupi e hoje nós aproveitamos para fazer sabão. É muito raro alguém de nossa comunidade comprar sabão de fora. O sabão de tucupi é sucesso na comunidade”, conta.
A Associação já conseguiu a reestruturação da Casa de Farinha, com a construção da unidade artesanal de sabão de tucupi com o aproveitamento da casca da mandioca para adubação e ração animal.
Segundo Edson Cunha, gestor de projetos do Sebrae do pólo regional de Capanema, o projeto tem a finalidade de preservar o meio ambiente. "E também gerar emprego e renda para os moradores da comunidade. Se todas as casas de farinha fizessem o sabão de tucupi, mais famílias teriam a renda ampliada e o produto local seria mais valorizado”, diz.
Ainda segundo Edson, o investimento para a transformação do tucupi em sabão é de aproximadamente R$ 50 mil e inclui a construção de uma estrutura física para a produção do produto, a compra de mais equipamentos e ainda o capital de giro.
Fonte:Do G1 PA
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