13 de abril de 2012

A VIOLÊNCIA NO DF

Maior parte das vítimas da violência no DF é composta por jovens

fonte: Helena Mader

Tiros, facadas e socos levam a juventude brasiliense aos hospitais do Distrito Federal. No ano passado, 1.582 pessoas foram internadas depois de sofrerem agressões nas ruas da capital federal. E a maioria dos pacientes tinha entre 15 e 29 anos. A violência deixa marcas nos jovens agredidos e dá trabalho aos médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem que atuam nas emergências e nos ambulatórios da rede pública. As agressões não têm hora para acontecer, mas boa parte dos casos ocorre nos fins de semana. O uso de álcool e de drogas é apontado por especialistas como o grande elemento causador da violência que leva os jovens feridos às unidades de saúde.


No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), as vítimas da violência estão por toda parte. Ao lado dos acidentados no trânsito, os pacientes agredidos nas ruas do DF ajudam a superlotar o pronto-socorro da unidade. A chefe da emergência do Hospital de Ceilândia, Adriana Portilho, conta que os casos são ainda mais comuns no início de cada mês, quando trabalhadores recebem seus salários e os gastos com álcool são mais intensos. “Há pacientes que chegam tão alcoolizados que, mesmo feridos, temos que amarrá-los para prestar os primeiros atendimentos”, explica.

Antes de chegar à unidade de Ceilândia, a médica Adriana Portilho trabalhava no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Ela notou a diferença entre os dois pontos de atendimento. “Aqui em Ceilândia, a gente recebe um número infinitamente maior de esfaqueados e baleados. E problemas como a falta de anestesistas na rede, por exemplo, agravam ainda mais a situação porque o paciente tem que ficar internado enquanto aguarda a cirurgia. Alguns passam até três semanas dentro do hospital”, comenta a médica. “Outro agravante são as drogas. Há feridos que chegam aqui e que usaram vários tipos de droga. A gente tem dificuldade até para identificar o que eles usaram”, finaliza a chefe da emergência do Hospital de Ceilândia.



Um homem de 46 anos foi espancado na 214 sul, na madrugada deste sábado (15). Anísio Oliveira Lemos, oficial da Aeronáutica, teria se incomodado com o barulho que vinha de um posto de gasolina e pediu que as pessoas no local baixassem o som dos carros. Ao sair do local, Lemos ficou nervoso por não ter seu pedido atendido e disse que os presentes eram seus inimigos.
Após a declaração, o dono do posto, Daniel Costa, 23 iniciou perseguição ao oficial que correu para a portaria do bloco K. Acompanhado de mais seis homens, Daniel alcançou Lemos e deu inicio às agressões ali mesmo. Câmeras do sistema de segurança interno registraram a ação dos agressores.
O oficial da Aeronáutica teve a cabeça teve batida contra uma pilastra, levou socos no olho e foi jogado contra o vidro da portaria, que se quebrou.
Lemos foi encaminhado, por volta das 8h, Lemos para o Instituto Médico Legal e, por volta das 12h, prestava depoimento na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
Daniel Costa já se apresentou à 1ª Delegacia de Polícia e deve responder pelos crimes de lesão corporal, pertubação à ordem pública e dano ao patrimônio.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DELICIA GELADO DE ABACAXI

SUPER GELADÃO DE ABACAXI I SOBREMESA ESPECIAL Receitas de Pai