Modelo traz vantagens para a startup e seus clientes

Por Daniela Moreira

O modelo de negócio SaaS (software as a service ou, em português, software como serviço) tem sido escolhido por diversas startups. Com ele, o usuário só paga pelo que usa, sem taxas de instalação, manutenção ou contrato com tempo determinado e não precisa se preocupar com atualizações ou upgrades. Para a empresa que escolhe oferecer esses serviços, a vantagem vem em receitas recorrentes e fluxo de caixa saudável.

“O seu programa está hospedado na nuvem e, normalmente, é acessado via navegador ou aplicativo móvel”, diz Pedro Sorrentino, responsável pelo desenvolvimento de negócios na América Latina da Sendgrid, que oferece serviços de envio de e-mails nesse modelo. Está prensando em oferecer um produto em SaaS? Veja os cuidados que você tem que tomar:

Seja claro com seu sistema de cobrança
Ao contratar um software neste modelo, o cliente não paga licença de uso, nem instalação. O pagamento é feito mensalmente, proporcional ao uso do serviço. “É importante ter um modelo de precificação bem claro”, diz Sorrentino.

Crie uma estrutura confiável
O programa roda todo na nuvem, em vez de rodar no servidor do cliente. Isso significa que você terá que ter uma estrutura confiável e escalável, para não deixar seus clientes na mão. “Alguns apps requerem instalações locais, mas o armazenamento do conteúdo é feito em servidores externos”, afirma.

Tenha uma versão web O software pode ser entregue em dispositivos móveis como smartphones e tablets, mas Sorrentino aconselha uma versão web.

Deixe suas APIs abertas
É importante que o seu software possa ser compatível com outros programas dentro da empresa do cliente, por isso o ideal é trabalhar com APIs – interfaces de programação – abertas.

FONTE: revistapegn.globo.com/Revista