A situação econômica também afeta a poupança. Entre os que afirmaram que sentem os efeitos da crise, 73% tiveram de reduzir o valor reservado para a poupança - ou até suspender a prática. Comparando o atual cenário com o do ano passado, 63% dos participantes dizem temer mais o desemprego agora. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 6 de julho.
Os resultados devem ser vistos com cautela. Embora o número de entrevistados em cada região do Brasil seja proporcional ao de habitantes dessas áreas, a pesquisa não reproduz a divisão de pessoas por faixas econômicas ou etárias do país. Na prática, os membros das classes A e B estão sobrerrepresentados no levantamento em detrimento dos segmentos C, D e E, sub-representados.
Isso acontece porque, para colher a opinião dos usuários, o levantamento utiliza um aplicativo, que só funciona em dispositivos móveis, smartphones ou tablets. Ocorre que a penetração desses aparelhos no Brasil ainda está concentrada nas camadas mais elevadas.
No levantamento, participantes das classes A e B somam 84% dos entrevistados; da classe C, somente 16%. No corte de idade, 28% dos entrevistados têm entre 18 e 24 anos, 51% entre 25 e 34 e 17% entre 35 e 44. A parcela de participantes com 45 anos ou mais é de apenas 4%. A amostra é representativa da opinião das classes média e alta do país, segundo o PiniOn.
Atualmente, cerca de 170.000 brasileiros são usuários do PiniOn. Eles são remunerados pela participação em cada pesquisa. No caso do levantamento sobre a economia, os cadastrados receberam 25 centavos de real. A cada 30 reais recebidos, eles podem efetuar o saque do montante pago.
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