Os investidores levaram um grande baque em janeiro. Com os preços em disparada, todas as aplicações perderam para a inflação, deixando um sentimento de ressaca no mercado. Há anos a expressão “juro real negativo” não dava tanto o que falar. Pior, esse quadro se repetirá ao longo de 2013, pois, tão cedo, não há perspectiva de recuo dos índices que medem o custo de vida.
Diante da projeção de alta entre 0,85% e 1% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em janeiro, a tradicional caderneta de poupança apresentou um dos piores resultados. As contas corrigidas pelo modelo antigo renderam 0,5% no mês passado. Já os depósitos novos, remunerados por 70% da taxa básica de juros (Selic), foram engordados em apenas 0,41%. “A decepção foi geral. E vamos ver muita gente reclamando daqui por diante, porque o patrimônio ficará comprometido pela inflação em alta”, disse um executivo de um banco estrangeiro.
No mercado de fundos de investimentos, não foi diferente. Nas modalidade de renda fixa, o ganho médio ficou em 0,72%, segundo projeções da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Nos Fundos DI, o rendimento médio foi de 0,61%. É importante ressaltar que os pequenos poupadores tiveram retornos menores, uma vez que os bancos cobram taxas de administração de até 5% dessa clientela. Já o Ibovespa, índice que mede o comportamento das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), fechou janeiro com baixa de 1,95%.
FONTE:stat.correioweb.com.br/blogs2/vicente/topo.png
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