23 de maio de 2013

As dificuldades das vítimas da seca no Nordeste


veja o vídeo neste link [23:48]
A equipe do programa percorre quatro estados brasileiros, para mostrar como os nordestinos estão lutando para sobreviver a uma das piores secas dos últimos 50 anos.

O Profissão Repórter desta terça-feira (21/05) foi ao nordeste mostrar as conseqüências da pior seca em  50 anos.
Felipe Bentivegna acompanhou a situação dos pequenos pecuaristas.  Em Pernambuco, um milhão de cabeças morreu por falta de pasto, isso representa 40% do rebanho do estado. O trabalho para tentar salvar o gado que ainda resta começa de madrugada. Os pecuaristas saem em busca de uma planta chamada macambira, mas o esforço muitas vezes é em vão. Apenas um dos pecuaristas entrevistados na reportagem perdeu 100 bois.
Na Paraíba, Felipe mostra a situação dos pequenos fazendeiros, muitos analfabetos. Eles tomaram empréstimos no passado e por causa das secas seguidas não conseguem pagar. Em protesto, um grupo leva carcaças de boi para a frente do banco.
A repórter Valéria Almeida voltou para a cidade de São Raimundo Nonato, no Piauí. Ela mostra a situação de uma mesma família um ano depois. Ana Lucia e Hideraldo são agricultores, mas não conseguem tirar nada da terra. Alimentam a família com o que recebem do auxílio do governo
e alguma caça. Chegam a pegar pombos. A água pra cozinhar e beber vem de uma poça que se forma quando chove um pouco.

A reportagem mostra o primeiro dia de trabalho do filho mais velho que partiu pra cidade para trabalhar numa padaria. O pai teme o  dia em que terá que fazer o mesmo.
Caco Barcellos mostra o comércio da água e vai a cidade de Betania, uma das muitas do Piauí que não tem água encanada. A população está consumindo água contaminada.
Em Uá Uá, na Bahia, ele encontra o trabalho de cooperativas que ajudam o sertanejo a conviver com a seca. Em vez de gado, eles criam cabras e algumas frutas que resistem a estiagem, viram doce e compota antes de serem vendidas.
Nota de esclarecimento:
A prefeitura de Betânia do Piauí informou que após a gravação da reportagem  mudou a água fornecida às crianças das escolas municipais. Elas estão tomando água de um poço artesiano que não era utilizada antes para consumo humano por ser  salgada. Após a reportagem, uma empresa doou uma máquina à prefeitura para retirar o sal da água. Segundo a prefeitura, a água do poço é considerado boa para o consumo.

FONTE: g1.globo.com/profissao-reporter

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