7 de maio de 2012

EMPREENDORISMO STARTUP

Startup: é uma empresa nova, até mesmo embrionária ou ainda em fase de constituição, que conta com projetos promissores, ligados à pesquisa, investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras. Por ser jovem e estar implantando uma ideia no mercado, outra característica das startups é possuir risco envolvido no negócio. Mas, apesar disso, são empreendimentos com baixos custos iniciais e são altamente escaláveis, ou seja, possuem uma expectativa de crescimento muito grande quando dão certo. Algumas empresas já solidificadas no mercado e líderes em seus segmentos, como o Google, a Yahoo e o Ebay, também são consideradas startups.
Essas empresas, normalmente de base tecnológica, possuem espírito empreendedor e uma constante busca por um modelo de negócio inovador. Este modelo de negócios é a maneira como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Um exemplo dado pelo consultor Yuri Gitahy, especialista em startups, é o modelo de negócios do Google que se baseia em cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca. Outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: o franqueado paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador – e por isso aumenta suas chances de gerar lucro. Empresas que criam modelos de negócio altamente escaláveis, a baixos custos e a partir de ideias inovadoras são empresas startups. Startups não são somente empresas de internet. Elas só são mais frequentes na internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma indústria.
Quando falamos em startups outra palavra que surge com frequencia a é investimento. Devido ao ambiente de incerteza que é desenvolvido o negócio, até que o modelo certo seja encontrado, o investimento utilizado é de risco. Mas existe uma série de investidores que buscam por empresas startups para investirem, por isso o empreendimento que desenvolve um bom plano de negócios possuiu mais chances de sucesso em encontrar investidores.

10 dicas para quem quer levantar dinheiro para startup

1) Monte um time

O time é a peça mais importante do quebra cabeça. Ele precisa ser balanceado e ter conhecimento nas principais áreas da empresa. O Kekanto exige pessoas que entendam marketing, tecnologia, negócios, tendências, mobilidade, geolocalização e inovação. Um erro muito comum cometido por empreendedores brasileiros é montar um time fraco. Montar o time inicial fraco é o pior erro, pois pessoas ruins são como um câncer para empresa: elas contratam mais pessoas ruins. Também vejo empresas com “core” em internet que não tem nenhum técnico e isso é quase que uma exigência hoje em dia.

2) Pense grande e escolha um mercado grande

Pensar grande é uma pré-requisito para levantar dinheiro com fundos bons. Mesmo que for um negócio de nicho, precisa ser algo que tenha o mercado suficientemente grande. Se for fácil algo bem escalar, melhor ainda.

3) Mostre inteligência

Dinheiro não faz milagre! Mostrar soluções inteligentes que fizemos para problemas do dia-a-dia é uma forma de mostrar eficiência. Uma empresa com time fraco que levanta dinheiro só vai potencializar as besteiras, enquanto que uma empresa com time inteligente vai fazer milagres.

4) Consiga introdução para fundos

Boa parte dos investimentos realizados pelos grandes fundos é por indicação de conhecidos, e não por pitches de startups. Conseguir uma introdução pessoal e de confiança é muito importante. No nosso caso, nosso investidor anjo e CEO do Groupon (Florian Otto) nos introduziu a Accel da forma mais eficiente: “Ei, esse aqui é o co-fundador do Kekanto e, uma empresa que acabei de investir”. Eu sou um pouco cético nos eventos de pitches de startups. Até participamos de um, mas para levantar dinheiro com os grandes o melhor caminho é a rede de contatos.

5) Tenha foco

Os co-fundadores precisam estar 100% focados no negócio. Porque um fundo iria investir na sua empresa, se nem você acredita 100% do seu tempo nela? Levantar dinheiro com os peixes grandes do mercado exige foco total (isso é um pré-requisito, não uma recomendação).

6) Não perca tempo com modelos de negócio

Foque no seu negócio e não em projetar receita de 5-10 anos de um produto que você nem descobriu ainda qual é. A chance de você acertar as projeções é mínima e a maioria das startups precisam “pivotar” e seguir rumos não previstos. Hoje o modelo de negócios não é uma exigência para abordar um fundo. Você precisa saber apenas as premissas de tamanho de mercado, potencial de clientes e estimativa de custos.

7) Não vá direto para os fundos classe AAA

Uma coisa que eu notei é que a cada conversa que tínhamos, nosso discurso ficava cada vez mais perfeito. As perguntas ficavam repetitivas e já tínhamos as melhores respostas para cada uma delas.

8 ) Tenha um sócio que entenda de negócios e tenha contatos

Não acredito que conseguiríamos levantar de um fundo AAA sem o Fernando. Além de ter muitos contatos em diversas áreas, ele entende muito de negociação e área jurídica. Estudou em Wharton e Stanford e passou pelas empresas Mckinsey, BCG e JP Morgan. Caso não consiga um sócio nesse perfil, procure mentores ou pessoas para entrar no board de conselheiros. Geralmente elas levam participação na empresa e algumas vezes um salário fixo.

9) Seja conservador ao estimar o tempo

O processo de investimento sempre demora mais do que o previsto. No nosso caso, ficamos quase 4 meses entre assinar a proposta e receber o “cheque”. Seja conservador na hora de estimar o tempo que vai levar.

10) Execução é importante

Saber executar e montar um belo produto é muito importante. Tem gente que acha que o segredo está na idéia da startup, mas o que faz o sucesso é saber executá-la. Veja Google, YouTube e Facebook que lançaram produtos que já existiam, mas conseguiram dominar. Não tenha medo de compartilhar idéias com investidores, muitos deles vão te dar feedbacks e ajudar a melhorá-las.

FONTE: INVESTIDOR JOVEM

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