Durante os últimos anos, Suape tem sido responsável pelo crescimento e por manter o Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco acima dos índices nacionais. Mas, a crise que afetou o país depois dos escândalos envolvendo a Petrobras tem mexido com o desempenho do Complexo Industrial. Na primeira reportagem da série "Suape: do Eldorado à crise", as consequências da corrupção e a desconstrução de um sonho que parecia promissor.
Crise em Suape provoca demissões em massa e fechamento de empresas
Com a Operação Lava Jato, a Refinaria e o EAS não tiveram como renovar alguns contratos
Publicado em 08.07.2015
Publicado em 08.07.2015
Por Site Da TV Jornal
Foram necessários poucos meses e algumas investigações para que os sonhos e planos traçados por milhares de trabalhadores afundassem. Em março de 2014, a Operação Lava Jato começava a revelar o esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras e importantes empreiteiras e políticos de todo país. A empresa suspendeu negócios com várias fornecedoras.
Os primeiros efeitos da crise logo respingaram nas empresas implantadas para dar suporte à Refinaria dentro do projeto polo petroquímico de Suape. O EAS, um dos empreendimentos considerados âncoras do projeto e que faria ressurgir a indústria naval de Pernambuco, praticamente naufragou diante dos escândalos.
Como um efeito dominó, empresas fornecedoras também foram atingidas. Uma metalúrgica que fabricava partes dos navios construídos espera a quitação de um débito de R$600 mil só do EAS. Dutos de ventilação encomendados pela Refinaria Abreu e Lima também não foram pagos e começam a enferrujar no pátio da empresa. Com a situação, a empresa se viu obrigada a fechar as portas e encerrar as atividades.
Na segunda reportagem da séria Suape: do Eldorado à crise, você vai ver que os bilhões de reais investidos na região de Suape não significaram melhorias da qualidade de vida da população.
Reprodução/TV Jornal
Os escândalos envolvendo casos de corrupção na Petrobras atingiram fortemente a Refinaria Abreu e Lima e o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), no Complexo Industrial e Portuário de Suape. Cerca de 45 mil trabalhadores foram dispensados, número bem acima do que estava previsto quando a obra de construção dos dois empreendimentos estivesse concluída. Na segunda reportagem da série Suape: do Eldorado à crise, os prejuízos das empresas fornecedoras de equipamentos com a não renovação de contratos com a Refinaria e o Estaleiro.Foram necessários poucos meses e algumas investigações para que os sonhos e planos traçados por milhares de trabalhadores afundassem. Em março de 2014, a Operação Lava Jato começava a revelar o esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras e importantes empreiteiras e políticos de todo país. A empresa suspendeu negócios com várias fornecedoras.
Os primeiros efeitos da crise logo respingaram nas empresas implantadas para dar suporte à Refinaria dentro do projeto polo petroquímico de Suape. O EAS, um dos empreendimentos considerados âncoras do projeto e que faria ressurgir a indústria naval de Pernambuco, praticamente naufragou diante dos escândalos.
Reprodução/TV Jornal
O contrato da empresa com a Sete Brasil, companhia criada pela Petrobras para gerenciar a compra de navios sonda para o pré-sal, passou a ser descumprido depois que ela apareceu entre as envolvidas na Operação Lava Jato. A Sete suspendeu os pagamentos e o EAS começou a ter dificuldade para concluir as encomendas.Como um efeito dominó, empresas fornecedoras também foram atingidas. Uma metalúrgica que fabricava partes dos navios construídos espera a quitação de um débito de R$600 mil só do EAS. Dutos de ventilação encomendados pela Refinaria Abreu e Lima também não foram pagos e começam a enferrujar no pátio da empresa. Com a situação, a empresa se viu obrigada a fechar as portas e encerrar as atividades.
Na segunda reportagem da séria Suape: do Eldorado à crise, você vai ver que os bilhões de reais investidos na região de Suape não significaram melhorias da qualidade de vida da população.
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