Israel foi nomeado o país mais inovador no mundo na área de tecnologias limpas, segundo o ranking “Global Cleantech 100 Index”. Várias empresas de energia renovável ajudam o país a conquistar o reconhecimento mundial na área, entre elas a Ormat, produtora líder mundial de energia geotérmica, com usinas em países de todo o mundo, incluindo China, Japão e Myanmar. A Brightsource, cuja usina de Ivanpah, na Califórnia, é a maior usina de energia solar do mundo e a SolarEdge, líder de mercado para a otimização de energia solar distribuída com US$ 100 milhões em vendas por ano, todas com raízes tecnológicas em Israel.
Mas, grande parte da vantagem inovadora de Israel origina-se de startups cuja energia de ponta ajuda a transformar Israel em um dos principais centros de alta tecnologia do mundo --por isso o apelido popular de Israel, “Nação Empreendedora”.
Uma startup israelense líder no campo da energia limpa é a Emefcy. Ela desenvolveu um sistema que utiliza bactérias que se alimentam de esgoto para produzir energia verde de águas residuais. Enquanto a maioria dos sistemas de tratamento de águas residuais consome muita energia, a inovação da Emefcy utiliza energia solar, deixando quase nenhuma pegada de carbono.
Essa tecnologia de ponta é a razão por trás do apoio financeiro de Energy Technology Ventures, braço de capital da joint venture da GE, ConocoPhilips e NRG Energy. Não é coincidência que essa tecnologia tenha sido desenvolvida em um país onde cada gota de água conta. Na verdade, Israel reaproveita mais de 95% das águas residuais, de longe, a porcentagem mais alta do mundo. A terra árida que abrange a maior parte do país tornou-se um playground para os cientistas, ecologistas e empresários de tecnologia limpa, gerando empresas incrivelmente aventureiras.
A região de Arava, em Negev, por exemplo, contém nada menos do que 18 fazendas de piscicultura, que tornam Israel o sexto exportador mundial de peixes ornamentais. Israel também inventou o famoso sistema de irrigação por gotejamento, que desde então se tornou o esteio da agricultura, além de desenvolver as mais avançadas técnicas de dessalinização.
A startup israelense EcoWave acredita que aproveitar o poder do oceano será a próxima onda da energia sustentável. Para isso, desenvolveu uma tecnologia para extrair energia das ondas do mar e convertê-la em eletricidade.
Enquanto isso, a energia solar está rapidamente se tornando tão barata para produzir energia quanto os combustíveis “sujos”, mas até agora ninguém considerou o principal impedimento para a sua eficiência, ou seja, a sujidade. A sujidade é o nome dado para o acúmulo de poeira e sujeira nos painéis solares, que reduzem a produção de energia em até 35%.
A Ecoppia desenvolveu um robô para a limpeza de painéis fotovoltaicos que, não apenas aumenta significativamente a produção do painel solar, como também poupa o trabalho manual intenso e grandes quantidades de água, tradicionalmente utilizados para limpá-los. A tecnologia inteligente da NewCO2Fuels resolve duas grandes preocupações globais de forma direta: ao converter CO2 em combustíveis gasosos ou líquidos, combate emissões de CO2 e o problema da diminuição das reservas de combustíveis.
Via Itrade
FONTE: queminova.catracalivre.com.br/
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