28 de fevereiro de 2012

O QUE É DIABETES?






O que é diabetes?


É uma disfunção do metabolismo, ou seja, do jeito com que o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir energia. A maioria das comidas que comemos é quebradaem partículas de glicose, um tipo de açúcar que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo.

Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adentrar as células, ela precisa da ajuda de uma outra substância, a insulina. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, uma grande glândula localizada atrás do estômago. Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo. Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida. O que acontece? A glicose do sangue vai direto para a urina sem que o corpo se aproveite dela. Ou então fica no sangue, aumenta o que se chama de glicemia (concentração de glicose) e também não é aproveitada pelas células. Deste modo, o corpo perde sua principal fonte de combustível, pois há glicose no sangue, mas ela não pode ser jogada fora sem ser utilizada. 
Infográfico diabetes 
Quais os tipos existentes de diabetes?
  • Diabetes do tipo 1 
  • Diabetes do tipo 2 
  • Diabetes gestacional
Diabetes tipo 1 
Este tipo de diabetes é uma doença auto-imune. O que significa isto? Significa que o sistema que seria responsável por defender o corpo de infecções (o sistema imunológico) atua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio organismo. No diabetes, por exemplo, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina. Por conta disso, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias.

Diabetes do tipo 2
Esta é a forma mais comum do diabetes. Entre 90% a 95% das pessoas que são diagnosticadas com esta doença, tem o tipo 2. Este diabetes está associada à velhice, obesidade, histórico da moléstia na família e de diabetes gestacional, além do sedentarismo. Nada menos do que 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 estão acima do peso ideal.

Por causa do aumento da obesidade entre crianças e adolescentes, já que as dietas de hoje em dia não são nada saudáveis, esta doença tem aumentando nestas faixas etárias. Nesta doença, quase sempre o pâncreas produz a quantidade suficiente de insulina, mas, por razões desconhecidas, o corpo não consegue utilizar esta substância de forma efetiva. A este problema dá-se o nome de resistência à insulina. Depois de alguns anos de resistência, a produção desta substância acaba diminuindo. O resultado é o mesmo de diabetes do tipo 1: a glicose produzida na digestão não é utilizada como combustível pelo corpo.
Este tipo de diabetes pode causar sérias complicações. Por isso, é muito importante reconhecer os sintomas desta doença. Eles desenvolvem-se de forma gradual. Ao contrário do que ocorre na do tipo 1, eles não aparecem repentinamente. Mas podem ser bastante parecidos e são reflexos do aumento da quantidade de açúcar no sangue:
Cansaço extremo
Náusea
Aumento da quantidade de urina
Sede além do normal
Perda de peso
Visão embaçada
Infecções freqüentes
 
Há outros sintomas menos freqüentes e mais graves:
Dificuldade de curar cortes e machucados
Coceira na pele (geralmente na área vaginal ou da virilha)
Perda da visão
Impotência
Algumas pessoas, no entanto, não apresentam sintomas.

Diabetes gestacional
É uma doença caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue que aparece pela primeira vez na gravidez. Este problema acontece em cerca de 4% das mulheres que ficam grávidas. Ela pode desaparecer depois do parto ou transformar-se num diabetes do tipo 2. 



Riscos para o bebê 
O diabetes é de alto risco para o bebê no período gestacional e neonatal. Condições que ocorrem com maior frequência nas diabéticas e seus bebês incluem malformações congênitas, prematuridade, problemas respiratórios e complicações metabólicas como hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue do bebê).

Os riscos para o bebê estão relacionados ao início e à duração da doença, assim como à sua gravidade durante toda a gestação. Esses riscos sofrem influência também de outras complicações da gravidez, como, por exemplo, pré-eclâmpsia (hipertensão arterial específíca da gravidez), que é duas vezes mais comum em pacientes diabéticas em comparação a gestações normais, e cuja ocorrência aumenta com a gravidade da doença. A pré-eclâmpsia é frequentemente associada ao parto prematuro, o que contribui também para complicações no recém-nascido.

Vale destacar, ainda, que o aumento do açúcar no sangue materno no início da gravidez conduz à elevação das taxas de abortos espontâneos e malformações fetais. Por outro lado, o desenvolvimento neurológico de bebês de mães diabéticas bem controladas é semelhante ao das crianças normais. No entanto, diabetes mal controlado pode resultar em anormalidades no desenvolvimento da criança. 



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