10 de junho de 2013

Pesquisas revelam que a música beneficia o cérebro

Cientistas da Northwestern University reuniram dados de pesquisa sobre o que a música – mais especificamente, aprender a tocar música – faz aos humanos.

Tradução: Claudia Scordamaglia

O resultado mostra que o aprendizado de música faz muito mais do que somente nos entreter tocando um instrumento ou cantando. Ao invés disso, ele realmente muda nossos cérebros.

Este estudo, recentemente publicado na Nature Reviews Neuroscience, é uma compilação de resultados de pesquisas de cientistas de todo o mundo, que usaram todos os tipos de métodos de pesquisa. O ponto de partida para todos estes estudos: treinamento musical tem um profundo impacto sobre outras habilidades, incluindo a fala e a linguagem, memória e atenção, e até mesmo a capacidade de transmitir emoções vocalmente.

Então, o que é que o treinamento musical faz?


Segundo os cientistas da Northwestern, os resultados indicam fortemente ele que acrescenta novas conexões neurais – e que prepara o cérebro para outras formas de comunicação.

Na verdade, o trabalho ativo com sons musicais aumenta a neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar. “O cérebro de um músico seletivamente aumenta o armazenamento de informações  do som. Em uma linda inter-relação entre  os processos sensoriais e cognitivos, o sistema nervoso faz associações entre sons complexos e o que eles significam”, Nina Kraus, autora principal do artigo da Nature e diretora do Laboratório de Neurociência Auditiva em Northwestern, explicou em um comunicado à imprensa. “A eficiência das conexões “som-significado” são importantes não só para a música, mas também para outros aspectos da comunicação.”

Por exemplo, os pesquisadores descobriram que os músicos são melhores do que os não-músicos em aprender a incorporar padrões de som de uma nova língua em palavras. Seus cérebros parecem estar preparados para compreender melhor uma fala em um ambiente barulhento.

Além do mais, as crianças que tiveram aulas de música tendem a ter um vocabulário maior e melhor capacidade de leitura do que os jovens que não tiveram qualquer formação musical. E as crianças com dificuldades de aprendizagem, que muitas vezes têm dificuldade em focar quando há uma grande quantidade de barulho por perto, podem ser especialmente ajudadas por aulas de música. “A formação musical parece fortalecer os mesmos processos neurais que muitas vezes são deficientes em indivíduos com dislexia do desenvolvimento ou que tem dificuldade em ouvir uma fala em uma ambiente com barulho,” Dr. Kraus afirmou.

Os pesquisadores da Northwestern concluíram que suas descobertas suportam a inclusão de música nos currículos escolares. “O efeito da formação musical sugere que, semelhante ao exercício físico e seu impacto sobre a aptidão do corpo, a música é um recurso que prepara o cérebro para a aptidão auditiva e, portanto, requer que a sociedade reconsidere o papel da música na formação e desenvolvimento individual,” ele escreveu.

Além da formação musical, ouvir música também mostrou ter alguns benefícios notáveis no corpo. Por exemplo, como publicado na NaturalNews, os cientistas Universidade de Tel Aviv descobriram que bebês prematuros expostos a 30 minutos de música de Mozart diariamente cresceram muito mais rapidamente do que os bebês prematuros não exposto à música clássica (http://www.naturalnews.com/028011_music_premature_babies.html) e pesquisadores da Universidade de Florença, na Itália documentaram que ouvir clássica, céltica ou indiana (raga) uma vez por dia, durante quatro semanas reduziu significativamente a pressão arterial em pessoas que sofrem de hipertensão.

Saiba mais em: www.naturalnews.com/musictube

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