4 de junho de 2013

Caminho para o investimento

Traçando Objetivos
Quando queremos viajar, traçamos algumas metas e rotas não é mesmo?
Quando o assunto é poupar ou investir não é diferente. O objetivo a ser alcançado deve estar bem definido, assim como as reais possibilidades de atingi-lo. Não adianta estabelecermos metas impossíveis a serem cumpridas e desistirmos no meio do caminho.
É melhor começarmos devagar, traçando objetivos fáceis de alcançar até irmos, pouco a pouco, adquirindo a disciplina necessária e aprendendo com os erros e acertos, para então podermos finalmente definir metas mais arrojadas.
A primeira tarefa é definirmos nossos planos para o futuro, estimando o valor a ser investido e o período no qual este valor ficará aplicado para, em seguida, adotarmos as providências necessárias para alcançar tais objetivos.
ATENÇÃO: É muito importante cumprir o planejado!
A persistência é fundamental para o sucesso do plano, pois costuma ser grande a tentação de gastarmos imediatamente o que ganhamos.
Embora o valor a ser poupado varie conforme os rendimentos e a meta financeira de cada um, uma atitude é comum a todos: é necessário gastar menos do se que ganha.
Sendo assim, precisamos ter sempre em mente os motivos que nos levaram a economizar, além de converter o ato de poupar em um hábito presente no nosso dia-a-dia.

Saindo do Endividamento
Um objetivo importante, se você está endividado e com a renda muito comprometida, é procurar eliminar suas dívidas ou trocar por outro financiamento com taxas de juros menores.
Um grande problema pode vir de um relacionamento pouco adequado com o limite de crédito oferecido pelo seu banco.
O Cheque Especial é um crédito automático, disponibilizado pelo Banco em conta-corrente que, quando utilizado, sofre a incidência de juros e de tributos - o IOF: e isso incide em operações de crédito, câmbio, seguro e títulos e valores mobiliários
Quando o Cheque Especial passa a fazer parte do seu orçamento doméstico, é necessária a adoção de medidas urgentes para a correção do problema.
Para sair de uma situação assim, é recomendável que procure uma forma de financiamento mais barata, como a realização de um empréstimo, com taxa de juros e prazo de pagamento mais favoráveis, que permita cobrir o valor devido ao banco e organizar suas dívidas.
Para uma pesquisa sobre as taxas cobradas pelas instituições bancárias nas operações de créditos, recomendamos uma visita ao site do Banco Central do Brasil,  http://www.bcb.gov.br/ , no link Taxa de operações de crédito.
Também o cartão de crédito, que é uma alternativa útil e versátil, pode se tornar um problema em termos de endividamento. Sua facilidade de utilização, na verdade, pode torná-lo uma forma de financiamento muito perigosa para pessoas que não têm controle sobre os seus gastos de consumo.
Se bem utilizado, o cartão de crédito tem vantagens, uma vez que permite que o pagamento pelas despesas efetuadas seja adiado, possibilitando que a quantia seja investida ou usada para outros fins. Uma vantagem do cartão é permitir a concentração dos pagamentos e recebimentos numa mesma data. Além disso, ele facilita a compra de bens ou a utilização de serviços, mesmo no exterior, diminuindo a necessidade de transitar com um volume maior em dinheiro.
Em contrapartida, devido à facilidade de uso, o cartão exige cuidados para que você não realize compras, muitas vezes por impulso, que estejam além da sua capacidade de pagamento, considerando suas despesas mensais (alimentação, educação, aluguel, transporte etc.), sua renda e as metas de poupança assumidas.
Portanto, as claras vantagens desse instrumento, que o tornam muito útil para algumas situações, exigem, no entanto, maior controle na sua utilização.
Para financiar certos gastos mais elevados, ou por um período maior, pesquise também as alternativas com taxas de juros menores, como o crédito consignado, por exemplo. Para atingir qualquer objetivo, é necessário especificar quais as metas financeiras a serem alcançadas, no médio e no longo prazo.
Em um horizonte de tempo mais curto, pode-se, por exemplo, planejar a troca de um financiamento de automóvel, de um ano para seis meses, quitando antecipadamente as prestações de forma a obter uma redução no seu valor e saindo do endividamento para começar a poupar. Pensando no longo prazo, pode-se economizar pequenas quantias mensais que, acumuladas ao longo de toda a vida produtiva, poderão resultar em um montante significativo para a complementação da aposentadoria.

Organize-se!
Faça uma lista das suas receitas e despesas e veja quanto sobra. Se não sobrar nada, corte despesas desnecessárias. É possível começar investindo mensalmente uma pequena quantia e depois ir aumentando à medida que mais despesas puderem ser eliminadas.
Por exemplo: se você paga prestações de um imóvel, pode destinar este valor para a previdência ao terminar de pagá-lo, ao contrário de simplesmente passar a consumir mais. Caso tenha chegado à conclusão que, mesmo cortando todos os gastos possíveis, inclusive economizando nos considerados essenciais, como água, luz, gás e alimentação, não conseguirá contribuir com o valor necessário para se aposentar confortavelmente, considere a possibilidade de transformar algum bem em um investimento.
Por exemplo: a quantia auferida na venda de um automóvel, somada aos valores das despesas mensais com este mesmo carro, se bem aplicada por um determinado período, pode conferir uma boa renda mensal no futuro.

Planeje!
Definido o objetivo que se deseja atingir, deverá ser traçado um plano para alcançá-lo. O primeiro passo será identificar como e onde o seu dinheiro é gasto.
Para controlar seus gastos, é necessário que você faça, primeiro, um Planejamento Financeiro Pessoal, ou um orçamento, através do qual poderá identificar como o seu dinheiro é gasto e definirá onde é possível economizar, para que sua meta de poupança seja atingida.
Isso é muito importante, especialmente quando sua meta financeira for de longo prazo, quando pequenas economias podem fazer uma grande diferença. Há várias opções de investimento, mas antes de aplicar é importante estabelecer:
  • A quantia que será aplicada;
  • Por quanto tempo poderá dispor do dinheiro;
  • Quanto risco está disposto a assumir em face do que pretende ganhar.
Em regra, quanto maior o retorno (rentabilidade) do seu investimento, maior será o risco da aplicação, ou seja, há a possibilidade da aplicação não valorizar o esperado e, em alguns casos, até de perder parte do principal investido (a quantia aplicada).

Atenção: Antes de efetuar sua aplicação, é importante que você conheça muito bem as características do investimento, verificando se o mesmo atende ao nível de risco, retorno e tempo de aplicação definidos em seu planejamento.
Além disso, procure saber também quais os tributos (impostos, contribuições etc.) e outros encargos que serão cobrados, pois todos estes fatores influirão nos ganhos (rentabilidade).
Não esqueça de verificar também a solidez da instituição ou do administrador do investimento, e, principalmente, verificar o registro dos mesmos na CVM consulte  http://www.cvm.gov.br/, em "Participantes do Mercado"). 

FONTE: www.cvm.gov.br

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