“Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem”.
( Manuel Bandeira )
Esses "bichinhos" tem nomes e são brasileirinhos de Recife!
Que entram onde nem os bichos mais bravos se atreveriam à entrarem.
Para catarem seu meio de sobrevivência em meio à lama e toda sorte de imundície, em pleno Canal em Recife.
Esses "bichinhos" não estão longe de nós. Não estão escondidos em alguma das marés longe da vista ou do conhecimento humano!
" Se a vida é assim...tem que ser assim..."
Um desses "bichinhos" fala, ao se referir sobre sua cruel e desumana realidade. De quem jamais soube o que é ter, uma vida de verdade.
De quem ainda não conheceu da vida o sentido da palavra dignidade!
No Canal do Arruda, onde caem dejetos e lixos mais imundos de uma grande cidade. Esses "bichinhos" entram em busca de material que possa valer algo. Entre dejetos e toda sorte de imundície, recolhem com suas frágeis e pequenas mãos, algo de valor que possa garantir dinheiro para ele e família.
Latinhas, garrafas, papelão, móveis velhos, restos de comida, moscas, animais morto...essas mãos escolhem o que pegar...
No MEIO de Recife, onde passam despercebidos, por quem não ver por trás desses atuais e "bichos", inocentes e desamparados MENINOS.
Os meninos "bicho" de Recife.
"...O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem”.
Esse "bicho" do Brasil da atualidade, são meninos eterno Manuel Bandeira!
São meninos...
Sem palavras...
Muita dor e revolta!!!
( Raquel Santana )
“Vi ontem um bicho
Na imundície do pátioCatando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem”.
( Manuel Bandeira )
Esses "bichinhos" tem nomes e são brasileirinhos de Recife!
Que entram onde nem os bichos mais bravos se atreveriam à entrarem.
Para catarem seu meio de sobrevivência em meio à lama e toda sorte de imundície, em pleno Canal em Recife.
Esses "bichinhos" não estão longe de nós. Não estão escondidos em alguma das marés longe da vista ou do conhecimento humano!
" Se a vida é assim...tem que ser assim..."
Um desses "bichinhos" fala, ao se referir sobre sua cruel e desumana realidade. De quem jamais soube o que é ter, uma vida de verdade.
De quem ainda não conheceu da vida o sentido da palavra dignidade!
No Canal do Arruda, onde caem dejetos e lixos mais imundos de uma grande cidade. Esses "bichinhos" entram em busca de material que possa valer algo. Entre dejetos e toda sorte de imundície, recolhem com suas frágeis e pequenas mãos, algo de valor que possa garantir dinheiro para ele e família.
Latinhas, garrafas, papelão, móveis velhos, restos de comida, moscas, animais morto...essas mãos escolhem o que pegar...
No MEIO de Recife, onde passam despercebidos, por quem não ver por trás desses atuais e "bichos", inocentes e desamparados MENINOS.
Os meninos "bicho" de Recife.
"...O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem”.
Esse "bicho" do Brasil da atualidade, são meninos eterno Manuel Bandeira!
São meninos...
Sem palavras...
Muita dor e revolta!!!
( Raquel Santana )
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