16 de abril de 2013

Testosterona. O que ela tem a ver com a minha hipertrofia?


A testosterona é um hormônio esteróide, de propriedades androgênicas e anabólicas, participante de funções vitais como a manutenção da saúde vascular, formação óssea e aumento de massa magra.
Alguns estudos apontam que já a partir dos 25 anos de idade, grande parte da população começa a sofrer com níveis de testosterona insuficientes. Para se ter idéia, um indivíduo do sexo masculino têm entre 350 e 1000 nanogramas por decilitro (ng/dl) e destes, menos de 1% está na forma livre. E, somente estando nesta disposição é que este hormônio pode de fato, ofertar suas propriedades ligando-se a receptores androgênicos localizados nas paredes celulares.
O que pode impulsionar a queda dos níveis de testosterona?
Gordura corporal excessiva
Esta ativa a maior produção de estrógenos, diminuindo os níveis de testosterona circulante.
Álcool e substâncias químicas
Geram déficit na capacidade de remoção do estrógeno, uma vez que desencadeia uma série atividades estressantes no sistema nervoso central.
Medicamentos
LH ou hormônio luteinizante é o responsável pela produção da testosterona. Neste caso, alguns medicamentos à base de estrógeno e progesterona são capazes de interferir no nível de testo.
Jamais interrompa um tratamento medicamentoso, mas considere com seu médico se o uso de tais substâncias é realmente indispensável.
Colesterol elevado e hipertensão arterial
Em conjunto ou não, ambos agem sobre a circulação sanguínea o que consequentemente, altera a fluidez do sangue até os órgãos produtores dos hormônios sexuais.
Consumo Low fat (me refiro aqui, ao consumo deficiente de gorduras consideradas boas), hipertireoidismo e hipogonadismo
Estas condições aumentam a produção do SHGB (do inglês, Sex Hormone Binding Globulin) que quando se liga à testosterona inabilita suas funções anabólicas
Overtraining e falta de descanso (sono):
A recuperação muscular ocorre durante o sono e se este momento não é respeitado uma grande porcentagem do nível de testo é quebrada. Isso acontece, porque hormônios como o cortisol são catabólicos e se utilizam de massa muscular para suprir as demandas do coração e cérebro.
Atente-se a sintomas como cansaço excessivo, irritabilidade, falta de apetite e de motivação: eles são sintomas claros de overtraining.
Considere uma ou duas semanas de descanso total ou parcial da atividade física.
Se você chegou até este ponto da leitura, imagino que é alguém preocupado em não utilizar-se de anabolizantes, certo?! E deve estar se perguntando: Como estimular a produção de testosterona?
Neste caso, dois pontos podem ser trabalhados imediatamente, são eles:
Rotina diária de treino
Exercícios básicos (em sua maioria compostos) como o agachamento, levantamento terra e supino quando realizados com poucas repetições e altas cargas, constumam apresentar bons resultados no aumento e manutenção da massa magra.
Jamais esqueça que esse tipo de periodização não deve ser adotado por iniciantes, exigindo preparação física prévia. Converse com seu treinador e analisem a possibilidade deste tipo de treino.
Suplementação nutricional
Consulte um Profissional Nutricionista sobre a suplementação de Zinco. Estudos apontam que 80mg diários seriam benéficos para a manutenção da testosterona.
Somente a suplementação exclusiva parece ser dispensável, uma vez que grande parte dos suplementos nutricionais vem acrescida do mineral.
Bons treinos!

FONTE: www.areadetreino.com.br/Testosterona. 

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