26 de outubro de 2012

Como não pagar taxas do banco?



Você sabia que é possível ter uma conta corrente e não pagar taxa de manutenção, e principalmente não pagar taxas de transferências eletrônicas (TED, DOC)? Isso é uma lei, acessível a qualquer um!
Desde o final de 2010 o Banco Central proíbe bancos de cobrarem tarifas no caso de contas que utilizem apenas meios eletrônicos em contrato. E por que você não sabia disso? Essa é fácil: por que é que os bancos iriam te empurrar um serviço gratuito deles mesmos, sendo que muitos já utilizam o mesmo serviço e pagam por isso?
Eu (e grande maioria dos leitores do blog) pago uma taxa de manutenção de minha conta corrente que inclui diversos serviços. Mesmo assim eu:
  • evito ao máximo ir a agência;
  • fujo do meu gerente (muitos nem sabem quem é o seu gerente);
  • nunca fiz um pagamento/operação pessoalmente no caixa, e pretendo nunca fazer;
  • nunca apliquei em nenhum fundo de banco, ou qualquer outro produto que oferecem (poupança, CDB, Hiperfundo, título de capitalização, consórcio, seguros e etc);
  • nunca precisei de crédito e espero nunca precisar;
  • utilizo cheque apenas como “cheque caução” na compra de engradados de cerveja;
  • acesso minha conta somente através da internet.
Para quem possui perfil parecido com o meu (Geração Y), saiba que já vale a pena ter a sua conta digital/virtual! Esta conta oferece alguns serviços ilimitados gratuitos, mas passa a cobrar por outros (que já possuíam seus custos embutidos na taxa de manutenção).
Segue o que está incluso sem nenhuma taxa:
  • Abertura da conta
  • TEDs e DOCs ilimitados (transferências intra e interbancárias)
  • Consultas de extrato e saldo pela internet
  • Pagamento de contas pela internet
  • Saques e depósitos em caixa eletrônico
  • Cartão de débito entregue por correio
O que é cobrado:
  • Qualquer operação que utilize atendimento pessoal. Exemplos: operações feitas pessoalmente no caixa, com o gerente ou por telefone
  • Talão de cheques
  • Cartão de crédito
É bom lembrar que você ainda pode fazer as mesmas coisas que antes, só a tarifação que mudou. Alguns itens não são mais cobrados (que são exatamente os que eu mais uso) e outros agora são (os que eu não uso).
Com relação ao cartão de crédito, fica a única ressalva que tenho até agora. Hoje eu possuo um cartão que me fornece uma razoável quantidade de milhas, e que não possui anuidade. Esta isenção de anuidade é feita pelo meu gerente porque gasto a quantidade anual necessária para isto. Na conta digital/virtual não existe a interação cliente/gerente, mas sempre há outras maneiras de conseguir descontos em taxas de anuidade: recomendo fortemente o vídeo de negociação de anuidade de cartão de crédito da Arata Academy.
E o que você ganha com isso? Ninguém gosta de pagar taxas por algo que não utiliza, mas tem outro motivo importante: para o pequeno investidor, o custo da TED/DOC pode influenciar bastante a frequência de suas aplicações (Ex.: o custo de R$ 8 de um DOC para um investimento de R$ 200 equivale a 4%, o que é bem significativo). Mas saiba porque eu acho que você deveria abrir sua conta digital agora.
Mas como fazer para abrir esta conta? Hoje existem a Conta Digital do Banco do Brasil e a iConta do Itaú. Como é de graça, eu já abri a minha. Em outro artigo conto a minha experiência, e se eu descobri alguma malandragem dos bancos no meio do caminho.
Nossos amigos do blog QueroFicarRico já fizeram artigos sobre a conta digital/virtual do Banco do Brasil e do Itaú, vale a pena conferir. O blog Efetividade também falou das contas digitais. Recomendo ler também os comentários do artigo, com leitores e suas experiências com estas contas.
Quem já tiver alguma experiência com o assunto, deixe seu comentário!
 O Bradesco já possui a sua modalidade de conta digital chamada DigiConta.

FONTE: Vitor Nagata é editor do Blog do Investidor e profissional da área de investimentos.

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