14 de março de 2012

SAÚDE DO HOMEM EM TODA AS FASES DA VIDA


A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e a Bayer Schering Pharma se uniram para elaborar um material informativo especial sobre a saúde do homem em todas as fases da vida.
De acordo com o Dr. José Carlos de Almeida, é preciso estimular mais os homens a cuidarem da saúde, incentivando-os ao hábito de visitar o médico desde a infância até a maturidade. “O homem brasileiro deve ter no médico seu aliado e precisa entender que a falta de cuidado com a saúde irá gerar prejuízos muito grandes para ele próprio e também para sua família. Várias doenças masculinas merecem nossa atenção e prevenção em todas as fases da vida, dentre elas a fimose e varicocele (na adolescência), as doenças relacionadas ao bom desempenho sexual e os cânceres de pênis e testículos (no adulto) e as doenças da próstata e tumores em geral do trato urinário (no idoso).”
A SBU recomenda que o homem inicie sua avaliação anual da próstata aos 40 anos caso tenha relato de doença prostática namília ou aos 45 anos se não existir o histórico familiar.
Outro problema que pode atingir o homem na maturidade é o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), causado pela queda excessiva dos níveis de testosterona no organismo do homem. O distúrbio atinge cerca de 9% dos homens com mais de 40 anos e 33% dos homens com mais de 60 anos, e pode estar relacionado com: diminuição da libido, disfunção erétil (DE), cansaço, perda de memória, perda de massa muscular e óssea, desânimo, insônia, irritabilidade, fogachos, obesidade, entre outros sintomas.

Dicas de saúde para o homem
Prevenir é sempre melhor e algumas doenças que acometem os homens com mais de 40 anos podem ser facilmente detectadas com a realização de exames periódicos
* Testosterona, SHBG e Albumina (necessários para o cálculo da taxa de testosterona no sangue)
* Prolactina
* FSH e LH (relacionados à saúde dos testículos)
* PSA (detecção de câncer de próstata)
* Hemograma
* Avaliação prostática (toque retal)
* Medição da pressão arterial
* Glicemia (diagnóstico do diabetes)
* Dosagem de colesterol e triglicerídeos (detecta dislipidemia)

Manter um estilo de vida saudável também colabora para melhorar a saúde e a qualidade de vida do homem, em todas as idades. Por isso, é importante:
* Ter uma alimentação balanceada e rica em alimentos fontes de fitoestrogênios (brócolis, espinafre, repolho, couve flor, feijão, soja e abóbora), licopeno (tomate, goiaba e melancia), selênio (castanha do pará) e ácidos graxos não saturados (azeite de oliva), que atuam positivamente na saúde da próstata;
* Reduzir quantidade de gordura na dieta, principalmente gordura animal;
* Manter o peso na medida certa;
* Fazer pelo menos 30 minutos de atividade física diariamente;
* Não fumar;
* Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.


TAMANHO DO PÊNIS
A preocupação com o tamanho do pênis é comum entre os homens. Essa ansiedade pode ocorrer na infância, na adolescência ou na fase adulta. Meninos freqüentemente comparam o tamanho de seus pênis com os dos outros. Piadas e brincadeiras surgem dessas comparações. Entretanto a situação muda quando há início da atividade sexual.
Muitos homens, embora com pênis de tamanho normal, o acham pequeno por várias razões:
O pênis dos outros é maior.

Essa situação é muito comum e na maioria das vezes sem fundamento médico. Esses pacientes reclamam do comprimento do órgão mesmo com ereção e penetração vaginal normais.
Pacientes obesos reclamam ter pênis curto.

Essa situação é devida ao embutimento do pênis em meio à gordura sobre o púbis o que dá a impressão de um órgão pequeno.
Estatura alta e pênis não proporcional.

Embora haja certa relação da estatura do paciente com o tamanho do seu pênis, existe uma ampla variação de comprimento encontrada. Homens de baixa estatura podem ter pênis maiores que homens de alta estatura e vice-versa.
Flacidez peniana e ereção.

Os pacientes geralmente se preocupam com o tamanho do pênis em flacidez que é geralmente o momento de comparação com o de outros homens. Muitos não sabem o comprimento em ereção ou qual foi o crescimento adicional. O que muitos se esquecem é que o tamanho deve ser acompanhado de uma ereção efetiva que garanta uma penetração vaginal.
O que é um pênis normal?
Deixando de lado os aspectos anatômicos de normalidade, um pênis flácido mede de 5 cm a 10 cm de comprimento. O tamanho durante a flacidez não determina o tamanho durante a ereção. A medida é feita desde o ponto em que ele se encontra com o corpo (não com a pele) até a extremidade da glande. Se aplicarmos tração manual, o pênis ganhará de 2 a 5 cm. Masters e Johnson (1966) verificaram que o pênis em ereção mede de 12,5 cm a 17,5 cm. Um recém-nascido apresenta um comprimento médio de 3,75 cm.
O que é um pênis anormal?
Não há uma definição universalmente aceita. Um pênis flácido menor que 4cm ou um ereto com menos de 7,5 cm devem ser considerados pequenos. Entretanto, encontramos pacientes que se aproximam desses valores mas com boa ereção e sem queixas no seu relacionamento sexual.
Quais as causas de pênis pequeno?
Causas hormonais por desordem de funcionamento dos testículos ou da hipófise podem interferir no desenvolvimento do pênis bem como de toda a genitália masculina. Dentro destes casos encontra-se desde o micro-pênis até a genitália ambígua. O pênis pode ficar pequeno em conseqüência de traumatismos, queimaduras ou doenças adquiridas (doença de Peyronie). Geralmente essas causas são raras. O mais freqüente é que o paciente não esteja satisfeito com o tamanho do seu pênis mesmo que o médico nada encontre de anormal.
Tratamento:
O paciente deve ser examinado detalhadamente, incluindo volume e presença dos testículos, presença e localização de pêlos pubianos e outros caracteres sexuais secundários. Se o pênis for considerado de tamanho normal pelo médico, o paciente necessitará de uma avaliação por um sexólogo, psicólogo ou psiquiatra a fim de pesquisar a verdadeira razão de sua queixa. Se o pênis for considerado pequeno e forem detectadas alterações hormonais, uma reposição com testosterona está indicada.
Tratamentos não cirúrgicos como aparelhos à vácuo, aparelhos de tração mecânica, aparelhos de estimulação eletromagnética, pesos, não dão resposta satisfatória permanente. O tratamento cirúrgico envolve secção dos ligamentos suspensores do pênis, injeção de gordura no corpo do pênis (aumento do diâmetro) ou uso de retalhos cutâneos das coxas ou nádegas. Esses tratamentos não são isentos de complicações e algumas delas podem ser graves, tais como necrose dos retalhos, reabsorção de gordura, insatisfação do paciente. Além disso, os resultados desses tratamentos são pouco conhecidos na literatura médica.
Conclusão
Infelizmente, muitos profissionais pouco éticos se aproveitam da ansiedade e dúvidas dos pacientes, indicando, sem nenhum critério, tratamentos que mais visam onerar o paciente do que realmente uma orientação científica. Os pacientes com dúvidas sobre o tamanho do seu pênis devem procurar profissional qualificado, o qual avaliará a situação, podendo ser necessária uma opinião multidisciplinar com sexólogo ou psiquiatra.

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