27 de julho de 2012

Saúde financeira em alta requer cuidados

Com a recente redução da taxa de juros anunciada pelos bancos, torna-se necessário refletir sobre as implicações disso na hora de quitar dívidas. Muitas vezes, dependendo da negociação, é possível contratar a portabilidade de crédito, uma medida assegurada pelo Banco Central que dá aos consumidores o direito de trocar de banco, ou seja, “migrar as suas dívidas” para instituições que oferecem juros mais baratos. Entretanto, isso depende do perfil de cada cliente e do tempo de financiamento. Na prática, isso pode até significar valores mais baixos por mês e prazos menores, porém, isso deixa as prestações mais altas
Veja alguns cuidados para manter uma vida financeira saudável e aumentar a receita longe do sufoco:

Evite o endividamento com o cartão de crédito – Prefira sempre pagar o valor total da fatura. Ou você quer que os juros virem uma bola de neve?
Se optar pelo parcelamento, saiba que no mês seguinte você pagará:
A fatura daquele mês + Os juros do parcelamento + O valor que você parcelou
Dica: evite compras parceladas. As lojas oferecem descontos em compras à vista. Caso não tenha dinheiro disponível, parcele em menos vezes e atente-se para os juros embutidos em compras parceladas.
Lembre-se: os juros do cartão de crédito são os maiores do mercado!

Relacione suas dívidas – Tente agrupá-las em um mesmo local para obter uma soma total do que se deve em cada estabelecimento ou instituição. Uma planilha ajuda muito nesse processo. Mantenha-a sempre atualizada para controlar melhor as finanças.

Estabeleça prioridades Verifique quais pagamentos são mais urgentes e tente quitá-los o quanto antes. Assim, você poderá se focar nas outras dívidas e respirar um pouco mais aliviado.

Tente renegociar os juros das dívidas – Procure os credores e tente reajustar o que é devido de acordo com suas possibilidades. Seja sincero ao explicar os motivos que não permitiram que você honrasse a dívida. Apresente sua proposta e tente chegar o mais próximo possível das condições que você apresentou antes de fechar o acordo. Muitas vezes, pagar à vista pode ser a melhor saída, pois os descontos oferecidos pelos credores serão maiores.
Verifique também a questão da portabilidade de crédito, uma medida assegurada pelo Banco Central que dá aos consumidores o direito de trocar de banco, ou seja, “migrar as suas dívidas” para instituições que oferecem juros mais baratos.

Cheque especial não é extensão de renda Muito cuidado com essa modalidade, e jamais recorra ao cheque especial para conseguir dinheiro para quitar suas dívidas. O empréstimo consignado pode ser uma boa alternativa nesse caso, pois permite a recompra de sua dívida e possui taxas mais baixas de juros.

Crédito Consignado Mais conhecido como empréstimo consignado ou empréstimo com desconto em folha, recentemente teve sua taxa de juros reduzida e é atualmente a alternativa de crédito mais barata e segura para funcionários públicos, aposentados, pensionistas e militares das forças armadas. Por isso mesmo, em todos os casos procure sempre comparar as vantagens oferecidas por cada banco levando em consideração os valores contidos no prazo total do acordo. Dessa forma, é possível equilibrar as finanças e planejar melhor o orçamento, o que significa poupar dinheiro, controlar gastos e investir em ações ou outras modalidades.

Investimento consciente – Se tiver a intenção de aplicar seu capital, saiba que o primordial não é definir qual é o melhor ou o pior tipo de investimento, mas sim aquele que mais se encaixa aos seus objetivos e condições financeiras. Um investidor consciente deve sempre buscar a otimização do valor designado: retorno, prazo e proteção. Destaco que a rentabilidade sempre está relacionada ao risco. Dessa forma, é preciso definir o risco que pretende correr em função da maior ou menor lucratividade.
Cito aqui dois tipos de investimento comuns: renda fixa (Caderneta de Poupança, Fundos de Renda Fixa, CDBs, Fundos DI, entre outras) e investimento em renda variável (ações, fundos de ações e clubes de investimento).
No caso da renda fixa, o investidor conhece previamente a sua taxa de rentabilidade e o seu prazo para resgate. Já no caso da renda variável, não se conhece a taxa de rentabilidade nem o seu prazo para resgate, pois ela é definida de acordo com os resultados obtidos pela instituição ou empresa emissora dos respectivos títulos. É importante ressaltar que em ambos os casos, assim como em todos os outros tipos de investimento, há riscos de se perder percentuais do capital investido, portanto, esteja preparado!
Lembre-se: com cautela e planejamento, tudo tende a dar certo. Boa sorte e até a próxima! 

FONTE: VALORES REAIS 
Créditos da imagem: Free Digital Photos
Este é um guest post do Sr. Crédito.

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