14 de junho de 2015

Confira como é a troca da Guarda Presidencial

Na primeira troca do ano, Dragões da Independência (de branco, à esquerda) passaram a segurança do Palácio do Planalto ao Batalhão da Guarda Presidencial (soldados de azul). Pela tradição militar, as duas tropas revezam, a cada seis meses, a responsabilidade pelas residências oficias da Presidência da República. Fotos: Ana Carolina/Blog do Planalto
Na primeira troca do ano, Dragões da Independência (de branco, à esquerda) passaram a segurança do Palácio do Planalto ao Batalhão da Guarda Presidencial (soldados de azul). Pela tradição, as duas tropas revezam, a cada seis meses, a responsabilidade pelas residências oficias da Presidência da República. Fotos: Ana Carolina Melo/Blog do Planalto

A responsabilidade pela segurança das instalações do Palácio do Planalto mudou de mãos nesta quinta (11). Com desfile de tropas e execução do hino nacional, o Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) assumiu a segurança da sede do governo brasileiro, onde trabalha Dilma Rousseff, no lugar dos Dragões da Independência, que assumem agora a segurança do Palácio da Alvorada, residência oficial da presidenta. Ritmado e colorido, o ritual ocorre a cada seis meses é um espetáculo à parte em meio à beleza da arquitetura da Praça dos Três Poderes. Assista!


Histórico
A história das duas tropas – que hoje prestam serviços à Presidência da República – remonta ao início do século XIX. A criação do Regimento dos Dragões remete à chegada da corte portuguesa ao Brasil, em 1808, quando o então rei de Portugal, D. João VI, criou o primeiro regimento de cavalaria do País, responsável pela guarda da família real.
A tropa, criada por D. João, daria origem aos atuais Dragões da Independência, cujo uniforme histórico foi concebido pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, em homenagem à primeira imperatriz brasileira, D. Maria Leopoldina.
Já a origem do Batalhão da Guarda Presidencial está ligada à independência do Brasil. O batalhão foi criado em 1823, pelo imperador D. Pedro I. para garantir a consolidação do nosso processo de independência.
Numa inspeção no Rio de Janeiro, o imperador D. Pedro I passou no campo de Santana e selecionou militares do efetivo do exército imperial da época. Dentre esses militares, estava o que viria ser o patrono do exército brasileiro, o então tenente Luiz Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias. Esse batalhão originou o atual BGP, a primeira unidade militar com origem genuinamente brasileira”,revelou o coronel Carlos Cineli, comandante do BGP, em entrevista ao Blog do Planalto.
Ele também esclareceu que existe uma diferença fundamental entre os dois regimentos: “Enquanto os Dragões são um regimento de cavalaria, o BGP é de infantaria. Isso quer dizer que os Dragões combatem a cavalo e o BGP a pé”, explicou.
O coronel ainda ressaltou que hoje a função das duas tropas se restringe à segurança patrimonial das instalações das residências oficiais, já que a segurança pessoal da presidenta é responsabilidade doGabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. No entanto, o comandante destacou o papel dos homens das guardas oficiais para o resgate da história do País. “Se você observar no alto da rampa [do Palácio do Planalto] tem sempre dois militares em uniforme histórico, cuja função não é a segurança, mas a ornamentação e a caracterização da nossa história”, enfatizou.
Fonte: blog.planalto.gov.br/Palácio do Planalto

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