22 de setembro de 2014

Brasil pode sofrer ‘restrição’ de energia em 2015


Linhas de transmissão em Foz do Iguaçu - / Dado galdieri/Bloomberg News/18-10-2012

RIO - O presidente da Light, Paulo Roberto Ribeiro, afirmou nesta segunda-feira que o país pode passar por uma restrição de oferta de energia no próximo ano se não chover no período úmido, que começa neste mês de novembro. Ao participar do seminário “Cenário Pós-Eleições”, promovido em parceria por Fundação Getulio Vargas, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e jornal Valor Econômico na sede da Firjan, ele disse que os serviços de meteorologia não dão indicação firme sobre chuvas, mas que só se poderá saber a atual situação no fim de abril, quando acaba o período de chuvas.
Atualmente, os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas estão em torno de 20%, quando o indicado seria algo mais perto de 40%, segundo Ribeiro


Atualmente, os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas estão em torno de 20%, quando o indicado seria algo mais perto de 40%, segundo Ribeiro:
— A única coisa certa hoje é que tem que chover nos reservatórios. Se não tivermos chuvas no período úmido, não há mais como gerar energia.
O presidente da Light evitou usar a palavra racionamento, mas admitiu que em um cenário mais pessimista será preciso uma política forte de restrição de oferta ou uma campanha muito forte de uso racional da energia:
— Se não chover, complica. (...) Não sei se chega a ser racionamento, talvez uma política forte de restrição de oferta ou uma campanha muito forte de uso racional. Eu não estou trabalhando com essa hipótese (de racionamento). Se houver dificuldade no período úmido, o governo vai ter que se posicionar.
Alertando para o atual grau de incerteza no setor elétrico brasileiro, Ribeiro apontou que o próximo governo, seja ele qual for, precisa repensar o modelo do setor. Embora seja bem estruturado, disse, há um problema provocado pelas usinas hidrelétricas com baixa capacidade nos reservatórios, como resultado das questões ambientais nos últimos anos. A energia eólica, lembrou, deve ser usada como fonte complementar.


Fonte: http://oglobo.globo.com/economia

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