Novos estudos científicos revelaram que a civilização humana tem atravessado quatro de nove fronteiras planetárias, que aumenta o risco do fim do mundo em 44%.
Os quatro limites que a humanidade se atreveu a cruzar são as alterações climáticas, a perda da integridade da biosfera, a mudança do sistema de terra e os ciclos biogeoquímicos alterados.
A pesquisa foi realizada por uma equipe que inclui Steve Carpenter, diretor da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA.
Descrevendo a descoberta surpreendente, ele disse: “Nós estamos correndo até e além dos limites biofísicos que permitem que a civilização humana conheça seu sentido de existir”.
Carpenter explicou ainda que, até cerca de 100 anos atrás, a Terra estava em “estado estável”, conhecida como a época Holoceno, um período durante o qual ‘tudo que é importante para a civilização’ aconteceu.
No entanto, o rompimento dos limites do planeta ao longo do século passado tem aparentemente causado este período de estabilidade para chegar a um fim.
Explicando as mudanças, Carpenter disse: “Nós mudamos de nitrogênio e fósforo a ciclos muito maiores do que qualquer outro elemento. O aumento é na ordem de 200 a 300 por cento. Em contraste, o carbono só foi aumentado de 10 a 20 por cento, e veja todas as mudanças causadas no clima…”
Ele também falou de um desequilíbrio elementar na Terra, e explicou que, enquanto os Estados Unidos tinham áreas de terra ricas em nitrogênio e fósforo, na África faltava severamente tais elementos, que são vitais para a produção de alimentos.
Ele ainda disse que pode ser possível que a civilização possa viver apesar dessas alterações, mas é algo que nunca foi tentado ainda.
Fonte: http://www.gadoo.com.br/Metro
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