Foto: Guilherme Veríssimo/Esp .DP/D.A Press |
"Existem vários ganhos para a categoria e não vemos mais razão para continuar a greve. O Recife parou. Ficou igual a feriado. Cidade deserta. Comércio fechando as portas mais cedo. Além disso, conseguimos parte do que queríamos e vamos continuar lutando pelo restante", explicou o soldado Joel Maurício, um dos líderes do movimento. A categoria resolveu retomar o trabalho depois de uma negociação com os deputados estaduais Daniel Coelho, Terezinha Nunes, Adalberto Feitosa, Sérgio Leite e Odacy Amorim, na Assembleia Legislativa de Pernambuco. No encontro, foram anunciados os benefícios oferecidos pelo Governo de Pernambuco para o fim da greve. O Tribunal de Justiça de Pernambuco também considerou a paralisação ilegal e seria cobrada uma multa de R$ 100 mil por dia caso a categoria não retomasse as atividades.
A cada cinco anos, os praças deverão ser promovidos como parte integrante do Plano de Cargos e Carreira. O Comando Geral da Polícia Militar também designou a revisão no Código Disciplinar. A medida pode acabar com as detenções por comportamento dos militares.
Sobre a melhoria na infraestrutura do Hospital da Polícia Militar, foi anunciada reforma na unidade e ampliação da rede de atendimentos com a construção de centros médicos no interior. Sobre o reajuste salarial, o aumento de 14,55%, que já estava garantido por negociação anterior, a ser recebido em junho, foi mantido. O risco de vida, que é creditado como gratificação, deverá ser incorporado ao soldo, o que levará o benefício também para os inativos.
A comissão de representantes da Polícia Militar ainda ressaltou que, na primeira semana do próximo ano, a categoria voltará às ruas para cobrar o aumento de 50% para soldados e 30% para oficiais.
Com informações do repórter Raphael Guerra, do Diario de Pernambuco.
Com informações do repórter Raphael Guerra, do Diario de Pernambuco.
FONTE: diariode.pe/7rw
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