A verdadeira felicidade
Quantas
vezes você já parou hoje para pensar naquilo que te faz feliz? Não as coisas
grandiosas que você faz ou tem, mas as pequenas coisas, que de tão pequenas
acabam passando despercebidas de nós?
Poucas são
as vezes que agradecemos a Deus pelo ar que respiramos, pelo brilho do sol que
podemos ver, pelo cheiro das flores perfumadas, pelo barulho do vento.
Infelizmente, temos a mania de só valorizar aquilo que nos foi caro, ou aquilo
que todos podem ver como sendo nosso, particular, e não o que é de todos, da
coletividade, pois se é de todos, não é valioso para nós. Queremos sempre algo
que seja percebido por todos, que nos parabenizem e nos elogiem por
termos.
Assim
acontece com o carro do ano que acabamos de comprar, com a casa enorme que
construímos, com o emprego de sucesso que nos faz achar que por tê-lo somos
superiores aos que não tem, pelo cartão de crédito e o cheque da conta especial,
pela roupa de tal grife e assim por diante.
Triste,
porém, é saber que apesar de termos tudo isso, muitas vezes não estamos felizes
e nem sempre nos sentimos realizados com o que temos. Isso acontece porque nossa
felicidade resume-se simplesmente ao acúmulo de bens passageiros, coisas
materiais que logo o tempo se encarregará de destruir ou apagar.
Só hoje
percebo o quanto as pequeninas coisas que acontecem em minha vida me fazem
felizes. O quanto fui ingrato com tudo aquilo de maravilhoso que Deus me
presenteou e eu, na cegueira dos bens materiais, deixei-me conduzir por aquilo
que o mundo fútil chama de felicidade.
Agora
chamo de felicidade tudo aquilo que a vida me oferece, aquilo que possuo: minha
vida, família, amigos, saúde, meu andar, meu falar, meu sentir. Percebo que
muitas vezes aquilo que temos é mais importante que aquilo que gostaríamos de
ter.
Texto: João Paulo Lima
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