Quando problema se repete muito, pode causar sérios danos aos
rins.
Tratamentos e mudanças de hábitos ao urinar são medidas de
prevenção.
Se o problema se repetir muitas vezes ao longo da vida, algo mais comum em mulheres, pode prejudicar os rins. Muitos pacientes que hoje dependem de hemodiálise ou estão na fila de um transplante tiveram inicialmente infecções urinárias. Além disso, 5% das crianças com perda de urina evoluem para infecções e insuficiência renal.
Para evitar o problema, é importante observar o seu xixi. Ter uma urina descontrolada após os 4 anos de idade é motivo para ir ao médico, já que nessa idade o corpo já deve conseguir se controlar. Fazer xixi muitas vezes por dia, com intervalos de menos de duas horas, também é sinal de preocupação.
Em crianças após os 4 anos, perder urina durante à noite ainda é normal, mas, se isso acontece com frequência e ao longo do dia, já é necessário um acompanhamento médico para o tratamento. Uma das soluções é colocar um alarme preso à roupa para acordar a criança e obrigá-la a ir ao banheiro de madrugada.
Outro hábito ruim é fazer xixi em pé ou, no caso das crianças, sem estar com os pés apoiados no chão. Na hora de passar o papel higiênico, a dica é sempre se limpar de frente para trás. Fora isso, urinar sem privacidade também pode comprometer a eliminação.
Por isso, quanto mais lubrificada estiver a mulher, melhor. Além disso, fazer xixi após a relação pode ajudar, porque ele “lava” a uretra.
Outro fator que contribui para a infecção urinária é a prisão de ventre, porque a contração do esfíncter anal é controlada pelo mesmo nervo que coordena o esfíncter da uretra. Ou seja, o esforço para evacuar pode danificar também a uretra e dificultar o relaxamento na hora do xixi.
No vídeo abaixo, o urologista Flávio Trigo e o infectologista Caio Rosenthal tiram dúvidas dos internautas sobre infecção urinária.
Nos homens após os 50 anos, o aumento de vezes ao urinar pode indicar o crescimento da próstata, que também deve ser investigado. Para combatê-lo, existem medicamentos e, dependendo da causa desse aumento (um câncer, por exemplo), é indicada a operação.
Os tratamentos disponíveis para a infecção urinária de repetição focam principalmente nas mudanças de hábitos e em treinamento para relaxar o esfíncter, com fisioterapia. Em alguns casos, são necessários antibióticos, mas não se devem abusar deles. Isso porque 25% das bactérias já são resistentes aos remédios do grupo das quinolonas, 50% à ampicilina e 50% à sulfa.
FONTE: BEM ESTAR/ Do G1, em São Paulo
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